Roboão foi um rei bom? Veja o que acontece com filho de Salomão em Reis

Roboão (Henrique Camargo/Heitor Martinez) não será um monarca tão bom quanto o avô, o rei Davi (Petrônio Gontijo), nos próximos capítulos da novela Reis. Ele, porém, também não será necessariamente um vilão. Jeroboão (Vitor Novello/Marcelo Valle) assumirá a função de antagonista, como principal responsável pela separação do reino em dois.

O folhetim da Record já mostrou que Jeroboão não é flor que se cheire, já que se aproximou de alguns inimigos históricos de Israel, como o faraó Sisaque (Iano Salomão). Ele também contratou alguns homens para incitar a população contra Salomão (Guilherme Dellorto) e o seu filho.

O grande erro de Jeroboão, porém, será permitir o culto a outras divindades dentro do Reino de Israel. Ele será castigado por Deus, que não permitirá à sua família continuar no trono.

Ao longo das próximas temporadas, Reis mostrará que o trono de Israel foi alvo de consecutivos golpes de Estado. Ao contrário, o reino de Judá continuou nas mãos dos descendentes de Davi --os quais proibiram ídolos e templos a outros deuses em seu território.

Os erros de Roboão serão atribuídos principalmente a Naamá (Ingrid Conte), que o criou no exterior e longe das leis e da cultura israelita. Longe de Deus, ele não será capaz de fazer um bom governo, ainda que seus descendentes o façam --principalmente o seu neto, o rei Asa.

O Reino de Judá, inclusive, é visto como o verdadeiro herdeiro da aliança que Deus fez com Abraão, como foi mostrado a partir do personagem de Zécarlos Machado em Gênesis (2021).

Não à toa, quando o reino é invadido pela Babilônia, o termo judio --ou seja, de Judá-- é utilizado para caracterizar os israelitas. A palavra acompanha os judeus até hoje, como forma de mostrar a sua união e a sua resistência diante do cativeiro babilônico.