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BALANÇO FINAL

Autor de Renascer, Bruno Luperi revela o que faria diferente na novela

REPRODUÇÃO/GLOBO

Bruno Luperi, autor do remake de Renascer; ele contou o que mudaria na novela das nove

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FERNANDA LOPES

fernanda@noticiasdatv.com

Publicado em 5/9/2024 - 9h20

Renascer chega ao fim nesta sexta (6), e o autor Bruno Luperi se diz satisfeito com sua obra. Ele analisou o resultado final do remake, elogiou toda a equipe de produção, direção e elenco e admitiu que há um item que gostaria de ter feito diferente na trama. O novelista lamentou não ter tido mais cenas gravadas em Ilhéus, na Bahia, onde a história se passa.

Este foi o segundo remake de uma obra de Benedito Ruy Barbosa, seu avô, que Luperi assumiu --o primeiro foi Pantanal (2022). Ele considera que o autor talvez seja a peça mais importante na criação de uma novela, mas faz questão de ressaltar que toda a equipe desenvolveu um belo trabalho em Renascer.

"Toda novela é muito produto de uma soma de fatores, nunca é uma coisa individual. O autor é uma parcela importante, considero a mais fundamental porque é da nossa cabeça, da nossa conceituação da história, de como a gente decide contar, que vai tudo derivando, tudo deriva daquilo", declarou, em entrevista ao podcast Papo de Novela, do Gshow.

"Eu sou muito feliz pela parceria com [o diretor] Gustavo Fernandez e toda a equipe de produção, direção. Toda a equipe, acho que a gente foi muito feliz nas escolhas que a gente tomou, algumas arrojadas em vários pontos. A gente foi bem corajoso em algumas coisas, e sou muito feliz por isso", complementou.

Luperi admitiu que teve dúvidas, no começo do trabalho com o texto original da novela, sobre como adaptar algumas tramas e personagens para os tempos atuais. A primeira versão de Renascer foi exibida em 1993.

"Eu tive algumas dúvidas em relação aos personagens. Acho que é uma novela que tem um teor de complexidade muito grande. Vou pegar alguns exemplos: Eliana [Sophie Charlotte], que é de uma complexidade muito grande; Mariana [Theresa Fonseca], difícil de entendê-la", disse.

Eu me lembro da minha sensação de pegar a novela original e pensar: 'Como trago isso pra hoje, essa persona, como se fosse uma semente que eu plantei num novo jardim? Então como brota essa nova Mariana, 30 anos depois, num novo contexto, uma nova realidade?

"Acho que são personagens que se adensaram muito psicologicamente. Pra mim, esse laboratório é uma delícia. A matéria-prima do meu trabalho é a vida, tô colocando vida a esses personagens e vendo como o elenco consegue colocar mais camadas, mergulhar neles", completou o autor.

Luperi ainda comentou o que pensaria em fazer diferente hoje, em relação a toda a jornada com a nova versão de Renascer.

"É fácil chegar [e responder o que mudaria na novela] depois que a obra tá pronta. Acho que senti um pouco de falta de a gente conseguir pisar mais na Bahia, em Ilhéus, de verdade. Ilhéus é uma paisagem exuberante, é uma região maravilhosa. Como o pantanal é. A gente tem esses lugares que são meio vetores do que é o Brasil. Pulsa muito Brasil ali, é muito vivo", explicou.


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