Gloria Perez diz que 'tempo não ameniza' saudade da filha 32 anos após morte

A novelista Gloria Perez fez um breve tuíte para falar sobre a morte da filha, Daniella Perez (1970-1992). O assassinato completa 32 anos neste sábado (28). Ela mencionou a data e foi sucinta sobre seus sentimentos em uma postagem nas redes sociais: "Não, o tempo não ameniza nada...", arrematou ela.

Ela publicou ainda três fotos da atriz, que fazia passos de balé para posar para a câmera durante uma viagem. Ela estava coberta de casacos, além de usar luvas, calça jeans e tênis, numa paisagem montanhosa. 

As atrizes Carolina Dieckmann, Elizabeth Savala e Regiane Alves prestaram condolências à novelista, bem como a autora Rosane Svartman, responsável pelas novelas Bom Sucesso (2019) e Vai na Fé (2023).

Daniela foi assassinada por Guilherme de Pádua (1969-2022), seu colega de elenco na novela De Corpo e Alma (1992). Na trama, ela interpretava Yasmin, que tinha um envolvimento com Bira, motorista de ônibus interpretado por ele. O artista a esfaqueou em um matagal na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Sua então mulher, Paula Thomaz, grávida na época, o ajudou no crime.

O caso ganhou um documentário na Max em 2022. Denominado Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella, o produto foi o mais visto do gênero nacionalmente na plataforma na época de seu lançamento. 

"Dói demais reviver tudo isso, mas é necessário que se conte essa história como ela realmente aconteceu. Por muitos anos, até o julgamento, os assassinos contaram muitas versões na tentativa de se safarem. Nenhuma ficou de pé na hora do júri", chegou a afirmar Gloria, num depoimento enviado ao programa A Tarde É Sua, da RedeTV!, em 2022.

"Os dois, Guilherme de Pádua e Paula Thomaz --hoje, Paula Peixoto-- foram condenados por homicídio duplamente qualificado e, na sentença, o juiz sublinhou a crueldade no cometimento do crime, a premeditação bem como a personalidade distorcida e perversa de ambos", declarou.

"Abri meu arquivo. Não há segredo a ser revelado. O que há são os fatos reais que ficaram soterrados por uma avalanche de versões fantasiosas apresentadas pelos criminosos ao longo de muitos anos. "O que a série promete trazer de novo, e confio que traga, não é a versão nem a opinião de ninguém. São os autos do processo que os condenou", arrematou ela.