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SWEET TOOTH

Um ano após detonar Marvel, Netflix vira a casaca e faz série com a DC

Divulgação/Fox e Netflix

Montagem com fotos das atrizes Dania Ramirez e Krysten Ritter em cenas de X-Men 3 e Jessica Jones, respectivamente

Dania Ramirez (de X-Men) vai estrelar Sweet Tooth, da DC; Jessica Jones, com Krysten Ritter, perdeu espaço

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 30/7/2020 - 15h49

Um ano após lançar a última temporada de Jessica Jones (2015-2019) e enterrar de vez a sua parceria com a Marvel, a Netflix decidiu levar a sua guerra com a editora de quadrinhos para outro patamar. A plataforma se associou à maior rival da ex-parceira, a DC Comics, e começa a gravar em setembro a série Sweet Tooth, baseada em uma HQ da empresa.

Segundo o site Deadline, o elenco de Sweet Tooth ficou completo com a contratação de Dania Ramirez (de Devious Maids, X-Men: O Confronto Final e Once Upon a Time). Ela e os colegas Christian Convery, Nonso Anozie e Adeel Akhtar devem viajar em agosto para a Nova Zelândia, onde a série será rodada.

No país da Oceania, que conseguiu praticamente erradicar a pandemia do novo coronavírus, os atores terão de cumprir duas semanas de isolamento em um hotel, e só depois poderão começar a rodar a nova atração, que contará com Robert Downey Jr. (o Homem de Ferro do cinema) como produtor.

Com oito episódios, Sweet Tooth conta as aventuras de Gus (Convery), um menino que é parte humano e parte cervo, quando ele decide deixar seu lar na floresta e explorar o mundo devastado. Ele se junta a uma família nada comum de humanos e crianças-animais em busca de respostas sobre o novo mundo e suas origens.

A série foi uma das produções que receberam liberação de fronteiras do governo da Nova Zelândia para gravar no país. O bilionário projeto do Senhor dos Anéis, do Prime Video, e as séries Cowboy Bebop (da Netflix) e Power Rangers Dino Fury (da Nickelodeon) também foram aprovados --mas seus elencos precisarão passar pelo período de quarentena assim que chegarem à ilha.

Fim de relacionamento tenso

A Netflix surpreendeu até executivos da Marvel ao cancelar as cinco produções de heróis em um período curtíssimo. "A situação com a Netflix foi uma das mais difíceis [de lidar]. Não tem como dizer outra coisa a não ser que fomos pegos de surpresa. As séries que estavam programadas para irem ao ar estavam inacabadas", desabafou Jeph Loeb, chefe do departamento de TV da Marvel, no ano passado.

A Marvel começou sua relação com a Netflix em 2015, com o lançamento da primeira temporada de Demolidor (2015-2018). O fim chegou em junho de 2019, com a despedida de Jessica Jones (2015-2019). Neste intervalo de tempo, chegaram na plataforma tramas sobre Luke Cage (2016-2018), Punho de Ferro (2017-2018) e O Justiceiro (2017-2019), além da minissérie Os Defensores (2017).

Como toda relação, a parceria Marvel e Netflix começou a todo vapor, pegando fogo. Eram dias de pura glória com a apresentação de heróis violentos e sombrios (como Demolidor) e uma mulher forte, com apetite sexual e durona (como Jessica Jones).

Mas aquele ímpeto do início, que atingiu picos altos de satisfação, foi reduzido a nada do dia para a noite. Tudo porque a dona da Marvel, a Disney, criou um streaming para chamar de seu e rivalizar com a Netflix. A gigante não viu com bons olhos ter em seu catálogo personagens que faziam propaganda para a concorrente.

Agora, novas séries da editora de quadrinhos estrearão no Disney+, e serão bem mais ligadas ao Universo Cinematográfico Marvel do que suas antecessoras. A primeira atração, O Falcão e o Soldado Invernal, estava prevista para estrear em agosto, mas foi adiada por causa da crise de saúde mundial.


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