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Crise Nas Infinitas Terras

Amarrado, maior crossover de heróis da TV é salvo por surpresas e boas lutas

Imagens: Divulgação/The CW

Brandon Routh, Tyler Hoechlin, Grant Gustin e Melissa Benoist na parte 1 de Crise nas Infinitas Terras

Brandon Routh, Tyler Hoechlin, Grant Gustin e Melissa Benoist na parte 1 de Crise nas Infinitas Terras

JOÃO DA PAZ

Publicado em 19/1/2020 - 5h09

Quarto grandioso crossover entre as séries Flash, Supergirl, Arrow e Legends of Tomorrow, Crise nas Infinitas Terras deixa a desejar em comparação aos eventos anteriores, logo em sua principal e maior edição. A história cheia de pormenores amarra os episódios e só duas coisas salvam o especial: boas surpresas e lutas empolgantes.

A primeira parte de Crise Nas Infinitas Terras será exibida neste domingo (19), a partir das 22h25, na Warner. O nono episódio da quinta temporada de Supergirl abre a faixa, finalizada pelo nono capítulo do sexto ano de Flash. Na semana que vem, dia 26, vem a continuação, com episódios de Arrow e Legends of Tomorrow.

O público brasileiro terá um agravante para pegar todas as nuances da trama complexa. O episódio da série Batwoman, que é a segunda das cinco horas desse especial, não será exibido. Isso porque o drama da prima do Batman, protagonizado por Ruby Rose, é inédito no Brasil, e a Warner não tem os direitos de exibição. Assim, o crossover vai ao ar incompleto.

O que é Crise nas Infinitas Terras

A inspiração para o especial com todos os heróis da DC que estão na TV vem de uma HQ, publicada originalmente entre abril de 1985 e março de 1986, composta por 12 edições que mudaram toda a estrutura dos quadrinhos. A versão televisiva fará o mesmo com as séries do chamado Arrowverse (o universo Arrow).

Um cataclismo orquestrado pelo vilão Anti-Monitor, com uma onda devastadora de antimatéria, destrói centenas de Terras no multiverso no qual estão os planetas de Flash (Terra-1) e Supergirl (Terra-38). Os heróis unem forças para tentar impedir a disseminação da vida humana e manter intacto o que for possível.

A primeira parte de Crise nas Infiintas Terras gasta muito tempo explicando como isso aconteceu, da mesma forma que interrompe demais o andamento da trama para discutir os planos que podem impedir um desastre. Essa amarração provoca morosidade e deixa os personagens presos em aulas didáticas. O telespectador fica aflito esperando alguma ação.

Stephen Amell na primeira parte de Crise nas Infinitas Terras, na pele do herói Arqueiro Verde

Nesse quesito, Crise nas Infinitas Terras não decepciona, seguindo a linha dos crossovers exibidos anteriormente. O especial chega ao ponto alto quando a porrada come solta, com os heróis Flash (Grant Gustin), Supergirl (Melissa Benoist) e Arrow (Stephen Amell) chutando os traseiros dos inimigos que cruzam seus caminhos.

A gigantesca reunião se destaca também ao inserir várias surpresas no desenrolar da história, principalmente ao adicionar novos personagens ou resgatar velhos conhecidos. Alguns dos rostos o telespectador terá de assistir para saber quem são, outros já foram anunciados previamente, como dois novos Supermen, que se juntam ao Homem de Aço da Terra-38, vivido por Tyler Hoechlin.

Glórias do passado

Com uma história clássica, Invasion (Invasão, de 2016), foi um dos melhores (se não o melhor) crossover de heróis da DC na TV, ao narrar aquela história clássica de humanos contra alienígenas que queriam destruir a Terra.

O seguinte, Crisis on Earth-X (Crise na Terra-X, de 2017), apresentou nazistas de outro planeta que invadiram a Terra. Foi tão bom ao ponto de ter sido recebido pelo público com mais louvor do que o filme Liga da Justiça (2017), que não empolgou.

O especial de 2018, Elseworlds, teve uma abordagem divertida ao apresentar os heróis com poderes trocados, como o Arrow velocista e Flash na pele de um exímio arqueiro. A bizarrice dos episódios provocou risos e foi um ótimo entretenimento.

Por enquanto, Crise nas Infinitas Terras só teve muita expectativa e pouco resultado, Contudo, vale ressaltar que essa primeira parte trouxe revelações que vão mudar o curso da história do Arrowverse. Só que faltou uma pitada mais dinâmica para o crossover. Quem sabe a segunda parte venha com uma nova e melhorada pegada.

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