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CRÍTICA

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso é ainda melhor do que vencedor do Oscar

Divulgação/Sony

Cena de Homem-Aranha: Através do Aranhaverso

Os heróis de Homem-Aranha: Através do Aranhaverso; filme excede expectativas e supera antecessor

Lançado há cinco anos, Homem-Aranha no Aranhaverso (2018) mudou os rumos da animação mundial, se estabeleceu como obra-prima e ainda faturou o Oscar em 2019 por impressionar até os fãs mais céticos do Cabeça de Teia com tamanha autenticidade. Quem temia que o longa fosse um caso raro de genialidade vai quebrar a cara: a sequência chega aos cinemas nesta quinta (1º) para provar que é possível exceder expectativas e melhorar ainda mais o que já era excelente.

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso é uma continuação fantástica e ousada da história de Miles Morales. Mais acostumado com o dia a dia de um super-herói, o jovem do Brooklyn se depara com uma nova ameaça, o Mancha --um vilão bem misterioso que coloca em risco os afetos do protagonista e todo o Multiverso. Nessa sequência, ele precisará se unir novamente a Gwen, Peter B. Parker e outras versões do aranhaverso para evitar uma catástrofe.

Ele também conhece Miguel O'Hara, espécie de variante superpoderosa do herói que vigia o multiverso para que os eventos das diversas dimensões não alterem os rumos naturais da vida dos Homens-Aranha.

O filme aborda de maneira mais profunda a história de outros personagens além de Miles. Logo na abertura, Gwen ganha um destaque especial, e suas diferenças com seu pai, bem como as dores do passado que carrega, são abertas ao público para que seja possível entendê-la com mais profundidade.

Isso, inclusive, é algo que difere o segundo filme do primeiro. Enquanto Homem-Aranha no Aranhaverso era mais dinâmico, com cenas de ação em sequências arrasadoras, seu sucessor dá uma leve diminuída no ritmo e traz um foco nas relações familiares --que certamente serão essenciais para seu desfecho, já confirmado para estrear nos cinemas em 2024.

Miles também entra em uma jornada de autoconhecimento poderosa. Suas raízes, suas certezas e até sua autoestima são colocadas em xeque durante todo o longa. No primeiro filme, o jovem foi picado e tentou descobrir como ser um bom Homem-Aranha enquanto outras possibilidades de existência se revelavam através do multiverso. Já neste, Miles precisa provar a todo custo que merece vestir a carapuça do teioso.

Quando as peças do quebra-cabeça de ritmo menos acelerado se completam, o filme ganha um fôlego absurdo. A história evidencia tudo o que está em jogo com cada decisão e passo de Miles Morales, as cenas de ação chegam a todo vapor e, principalmente, é possível enxergar que, com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades.

Com arcos convincentes e roteiro tão bem estruturado quanto o primeiro filme, Através do Aranhaverso funciona como uma ponte para sua sequência, mas nem por isso é vazio ou um mero preenchedor de buracos. Na verdade, por mais soltas que algumas pontas fiquem, o longa se encerra em um clímax tão instigante que faz com que qualquer um torça para que março de 2024 chegue o mais rápido possível.

Assista ao trailer de Homem-Aranha: Através do Aranhaverso:

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