Monalisa Perrone foi demitida da CNN Brasil após corte de gastos no canal de notícias. Ela estava na empresa há três anos, quando trocou a Globo pelo novo projeto. Mas antes do adeus, jornalista e empresa fizeram um acordo. Como seu contrato terminaria apenas no ano que vem, ela receberá uma indenização pelos meses remanescentes. Ao trocar a Globo pela CNN, uma cláusula chamou a atenção. Não sei se você se lembra...
A então âncora do Hora 1 exigiu que em hipótese alguma trabalharia entre meia-noite e 8h da manhã. A cláusula antimadrugada foi uma exigência da apresentadora após passar cinco anos começando a trabalhar por volta da 1h. Monalisa nunca reclamou do horário ingrato, mas detestava a rotina de estar na cama às 17h para se levantar às 23h, o que afetava sua vida pessoal. Aos amigos, ela comentava sobre o quão difícil era "estar plena" às 4h.
Monalisa, porém, não foi a única a deixar a CNN Brasil nesta quinta-feira (1º). No escritório do Rio de Janeiro, os funcionários foram surpreendidos com a dispensa de todos e a desativação do local. Entre os demitidos estão nomes como os comentaristas Fernando Molica, Alexandre Borges e o âncora Sidney Rezende.
Em São Paulo, as âncoras Marcela Rahal e Isabella Faria também deixaram o quadro de funcionários, bem como a repórter Danúbia Braga, e em Brasília duas pessoas saíram.
No comunicado enviado pela empresa, a CNN afirma que os dois principais objetivos da demissão em massa foram “fortalecer o DNA do canal” e “readequar custos ao cenário econômico do país”. Com a ação, eles pretendem ter condições para se equilibrar financeiramente em 2023.
Em agosto, a CNN Brasil já havia demitido 35% da equipe do Rio com a justificativa de corte de custos e desinvestimento na cobertura no Estado. Naquele mês, o pente fino atingiu produtores, assistentes, secretários, mas comentaristas eram os únicos poupados até então.
Saiba as atualizações do caso no Notícias da TV. Eu sou Luiza Leão e te encontro em um próximo vídeo por aqui. Tchau!
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