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Carlos Reinis/Band
O chef Henrique Fogaça encara participante da nova temporada de MasterChef, da Band
MÁRCIA PEREIRA
Publicado em 10/3/2016 - 6h24
Pelo jeito, as mulheres gostam da cara de mau e das broncas que o chef Henrique Fogaça dá nos participantes do MasterChef Brasil, da Band. O jurado revela que é bastante assediado e que a maior parte das cantadas são feitas pela internet. "Chegam muitas mensagens. Eu não vejo grande parte. Elas gostam do meu jeito. Rola um assédio natural, mas tem umas coisas engraçadas, na linha 'vem brigar comigo'", diz o tatuado, aos risos. Para ele, isso é consequência natural da exposição na TV aberta. Sua colega Paola Carosella também conta que teve de aprender a lidar com a fama.
O reality show culinário volta ao ar no dia 15, às 22h30, com os jurados prometendo serem ainda mais exigentes e durões. Durante encontro com jornalistas na sede da emissora nesta quarta-feira (9), Henrique Fogaça justificou sua fama de bravo. Para o chef, não existe personagem ali, ele não é um vilão como parece, mas precisa ser justo nas suas avaliações.
"As críticas que eu faço, construtivas ou negativas, sempre são para o participante poder evoluir dentro da prova", declara. Porém, depois de uma temporada mais leve com crianças, ele confidencia que está com saudade de "dar porrada". "Os adultos são mais cabeçudos. Voltamos ao mundo real", resume.
Fama
Se no caso de Fogaça é o aumento do assédio feminino um dos fatores que a fama trouxe, para Paola Carosella lidar com a exposição que um programa de grande repercussão, como o MasterChef tem, está sendo um aprendizado gradual. “Não é só a Paola cozinheira que está na TV, passei a me expor mais para a sociedade”, fala a chef.
A jurada comenta que o assédio do público não aconteceu logo na primeira temporada. Foi aumentando com o tempo. Ela afirma que, mesmo assim, não se policia, fala o que está a fim, pois o principal é que gosta de fazer o MasterChef. “Tenho feedbacks importantes também. Vejo que o programa é transformador, tem gente que fala que deixou tudo para cozinhar para mãe com câncer terminal por três meses, tem casais que se reencontraram brincando de MasterChef, entre outras histórias que me contam. Não sabia que podia ter esse lado quando entrei no programa.”
Diante da repercussão que a entrevista que concedeu à revista Marie Clarie falando sobre as perdas trágicas dos pais e um episódio de assédio sexual em sua vida, o Notícias da TV questionou Paola se é difícil hoje falar de si mesma, falar de suas questões pessoais. “Não sei até que ponto isso é interessante. Acho importante falar de coisas que possam enriquecer outras pessoas. Essa entrevista não foi importante, mas não foi difícil falar de mim mesma”, respondeu.
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