NO HORA DO FARO
Reprodução/Record
Rodrigo Faro observa a habilidade de Val Marchiori como motorista de caminhão no Hora do Faro
REDAÇÃO
Publicado em 4/8/2019 - 18h46
A socialite Val Marchiori, apresentadora do programa Tricotando na RedeTV! e que ficou conhecida por esbanjar sua fortuna no reality Mulheres Ricas (2012-2013), da Band, relembrou a infância humilde no interior do Paraná neste domingo (4). No Hora do Faro, ela voltou a ser Valdirene Aparecida, vendeu produtos de beleza de porta em porta e até dirigiu um caminhão.
Faro sugeriu à ricaça que ela fizesse uma visita ao sítio Água Baitaca, onde nasceu, e às cidades de Arapongas e Apucarana, onde passou a infância, para revelar um pouco de sua vida ao público da Record. A loira topou o desafio. "Eu quero botar um ponto-final, quero que as pessoas conheçam minha verdadeira história", disse.
Ao longo da reportagem, Val reviveu alguns momentos difíceis. Encarou uma banquinha de feira repleta de abacaxis para contar sobre um momento em que não tinha nada para comer e um de seus tios precisou roubar uma fruta para alimentá-la.
Valdirene Aparecida também lembrou a época em que trabalhava vendendo cosméticos pelas ruas paranaenses e foi desafiada por Faro, que deu a ela um saco cheio de produtos de beleza para tentar vender. "Fácil, em dois minutinhos eu já vendi tudo", minimizou a apresentadora.
Já o caminhão surgiu como um souvenir do início do lado empresarial de Val. Na adolescência, ela juntou dinheiro para comprar um veículo de transporte em sociedade com o pai, e a partir dali começou a fazer fortuna.
Apesar de não ter dirigido o caminhão quando era jovem, a contratada da RedeTV! topou o desafio de entrar na cabine dele e dirigi-lo até uma casinha onde reencontrou a avó, a quem chamou de segunda mãe --a biológica, segundo Val, abandonou a família para ficar com outro homem.
O dominical também fez a ex-Mulheres Ricas reviver um dos momentos mais dramáticos de sua vida. Val contou para Faro sobre uma vez em que quase sofreu abuso sexual de um de seus professores.
"Fui pegar carona com um professor da escola até o sítio do meu pai. Aí, no meio do caminho, ele desligou a moto. Falou 'Vem aqui' e começou a me puxar. Pegou na minha mão. 'Se você não vir aqui, eu vou te deixar no mato aqui sozinha'. Fiquei com medo, porque é um homem, né?", lembrou a apresentadora do Tricotando.
"Saí correndo, entrei no meio do mato, me machuquei, caí. Fiquei esperando ele ir embora. Mas consegui me livrar", contou ela, que decidiu abrir o jogo sobre o ataque como alerta para outras meninas.
"Eu sei o que as meninas do interior passam, e elas têm medo de contar para pai, para mãe, porque eu tive também. Mas têm que falar. Se fosse hoje, eu ia bater, ia falar. Eu quase fui abusada, andei por 20 quilômetros a pé, e era meu professor."
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