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PRESENTE NO EXTERIOR

Vacinados, correspondentes contam como é a vida com o 'novo normal' no passado

REPRODUÇÃO/RECORD, BAND E CNN BRASIL

Montagem com Bianca Zanini, Felipe Kieling e Heloisa Villela, correspondentes vacinados

Bianca Zanini (Record), Felipe Kieling (Band) e Heloisa Villela (CNN Brasil); correspondentes foram vacinados

Enquanto o ritmo da vacinação contra a Covid-19 segue lento no Brasil, os correspondentes internacionais comemoram a imunização e testemunham a volta da normalidade em diversos países. Sem máscaras, os jornalistas já começaram a aproveitar dias em que os protocolos do "novo normal" se tornaram coisas do passado.

Na Inglaterra, Felipe Kieling recebeu a primeira dose da vacina e destaca o sentimento proporcionado por essa proteção. "Foi um alívio, até porque me protejo, protejo os outros. A minha mulher [a irlandesa Patrice O'Regan] está grávida e ela ainda não tomou a vacina. Senti um alívio parcial, pois ainda preciso tomar a segunda dose", comenta o correspondente da Band.

O jornalista atua em Londres, um dos principais epicentros da doença na Europa: "O Reino Unido, no começo do ano, chegou a registrar mais de 60 mil casos por dia, em uma população de 65 milhões de pessoas. Muita gente foi contaminada. Vi como o vírus é perigoso e traiçoeiro, sobretudo na segunda onda em que pessoas jovens, assim como eu, foram intubadas. Algumas, infelizmente, acabaram morrendo. Cepas mais agressivas apareceram".

Mesmo sem a exigência do uso de máscaras em ambientes externos pelo governo local, a proteção segue fazendo parte dos itens que Kieling carrega na mochila quando precisa sair de casa. O correspondente também entrega que, com a reabertura econômica do país, voltou a frequentar os tradicionais pubs ingleses e deseja, em breve, cobrir eventos esportivos em estádios e viajar a trabalho pelo continente.

Do outro lado do Atlântico, Heloisa Villela explica que, mesmo com a liberação do uso de máscaras em ambientes abertos nos Estados Unidos, o item permanece no rosto dos moradores.

Não tem uma mudança significativa nas ruas de Nova York ainda. Poucas pessoas estão saindo sem máscara, você as vê sem o item no parque. No metrô, todo mundo vai usando, e acho que vou usar para o resto da vida lá.

A correspondente da CNN Brasil foi imunizada com as duas doses da vacina e, desde então, passou a utilizar a proteção apenas em ambientes com aglomerações, como o transporte público. "Tive uma emoção que não consegui entender direito. Foi uma vontade de chorar e rir ao mesmo tempo. Um alívio enorme poder falar sem a máscara na TV, mas é uma sensação ainda estranha", admite ela.

Em Israel, mais de 80% da população acima dos 16 anos já foi vacinada. Assim, aparecer na TV com máscara faz parte do passado de Bianca Zanini, correspondente da Record na região. "Realmente foi um momento marcante. Até hoje é uma sensação estranha sair de casa sem a máscara no rosto. Mas é maravilhoso, especialmente no calor!", pontua.

Primeira repórter da emissora a ser vacinada, a correspondente reforça os benefícios que o "passaporte verde" proporcionou aos israelenses. "É um certificado de vacinação que dá acesso exclusivo para pessoas vacinadas a hotéis, academias e restaurantes. Então, tudo isso deu uma sensação de segurança pela primeira vez desde o início da pandemia", diz.

Bastidores da imunização

Bianca aproveitou o sistema de agendamento oferecido pelo governo de Israel para marcar o seu horário em um centro de vacinação quatro meses atrás. O momento ficou registrado em uma reportagem do Jornal da Record exibida em 30 de janeiro. No vídeo, a jornalista destacou que, com a organização da campanha, o processo de imunização ocorreu de forma rápida.

Enquanto isso, Kieling precisou correr atrás da vacina: "Existem sobras em alguns locais, especialmente em bairros muçulmanos, pois eles não estão tomando tanto a vacina. Tem que ficar esperto! Fiquei de olho, descobri que uma mesquita estava com sobras, fiz o meu registro e fui chamado. Não só eu, como outros jovens sem doenças preexistentes".

Em Nova York, Heloisa foi vacinada por integrar um dos grupos prioritários da doença, pois ainda não recebeu alta completa do tratamento contra o câncer de mama, identificado em 2017. "Entrava na internet em busca do agendamento, estava procurando vaga há uns três, quatro dias", relembra.

"Na sexta-feira, entrei de novo no sistema e surgiu uma vaga para o dia seguinte, de manhã. Marquei o agendamento e não podia nem acreditar que estava fazendo aquilo (risos).Foi uma festa na minha casa na hora que consegui marcar, foi impressionante, fiquei em um estado de euforia", detalha.


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