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Trauma

Tadeu Schmidt revela medo de sofrer ataque de pânico no Fantástico

João Cotta/TV Globo

Tadeu Schmidt carrega lembretes no bolso para não ter "branco" durante o Fantástico - João Cotta/TV Globo

Tadeu Schmidt carrega lembretes no bolso para não ter "branco" durante o Fantástico

MÁRCIA PEREIRA, enviada ao Rio de Janeiro

Publicado em 10/3/2017 - 5h19

Apresentador do Fantástico, Tadeu Schmidt revela que tem medo de sofrer um ataque de pânico e esquecer o que tem de falar diante das câmeras. Ele se policia para não virar meme nas redes sociais com um "branco" em rede nacional. "Morro de medo de várias coisas quando estou no ar. Meu maior medo é de esquecer o texto, mas tenho pavor também de começar a rir no meio de uma notícia séria", diz.

O trauma começou quando ele tinha somente seis anos de idade, em uma apresentação teatral na escola: "Éramos quatro papais noéis. Com medo dos coleguinhas esquecerem seu texto, eu decorei o meu e os deles. Eu era o quarto Papai Noel, o último e principal, a se apresentar e com a mensagem mais importante. Acompanhei os colegas recitando baixo a fala deles e, quando chegou minha vez, putz, deu branco."

Schmidt conta que a professora tentou ajudar, foi para perto dele na coxia e "cantou" a mensagem, mas não teve jeito. Ele não conseguiu mais lembrar o que tinha de falar e pagou mico. Até hoje, não gosta de ver a foto que registrou aquele momento.

"Virou trauma mesmo. Hoje morro de medo de ter um branco no ar. Nunca aconteceu, mas eu tenho sempre um backup comigo", conta, referindo-se às anotações que carrega nos bolsos sempre que está ao vivo na TV ou precisa falar em público.

O apresentador afirma que o trauma não prejudica sua performance no ar nem o intimida quando tem de falar em público. "Acho mais fácil falar com 3.000 pessoas, do que com três", comenta. O medo de falar em público é tema de uma nova série que o Fantástico estreia no próximo domingo (12).

Técnica para acabar com trauma
Olha Quem Fala é o nome do novo quadro, comandado por Poliana Abritta, com participação de dois especialistas: o consultor de carreiras Max Gehringer e o professor de expressão verbal Reinaldo Polito. Em quatro episódios, o espectador verá três pessoas que tremiam, suavam e choravam de pavor de falar em público driblarem isso e se saírem bem até em palestras motivacionais.

A ideia surgiu há cinco anos. "Uma pesquisa norte-americana revela que 41% dos entrevistados têm mais medo de falar em público do que de morrer. É um dado impressionante. As pessoas geralmente não são treinadas para isso. No Brasil, nenhuma pesquisa foi feita, mas a gente se baseou pela necessidade que as pessoas têm de se apresentar seja em palestras, entrevistas de emprego ou outras demandas", explica Poliana.

reinaldo marques/tv globo

Max Gehringer, Poliana Abritta e Reinaldo Polito darão dicas de como falar em público

O segundo programa após o Carnaval traz mais novidades. Luiz Nascimento, diretor do Fantástico, diz que é o jeito de "começar o ano" da atração. A principal marca do dominical ganha uma nova versão. A vinheta agora mistura dança de rua com balé clássico. A trilha sonora da vinheta, no ar há 43 anos, também recebeu uma mixagem nova.

Transgêneros para iniciantes
Renata Ceribelli estreia uma série didática sobre transgêneros. "Existe muita falta de informações e confusão sobre o assunto, o que gera preconceito e sofrimento. Começamos de forma impactante, com crianças que muito cedo já se apresentam com identificação de sexo diferente do gênero que nasceram. Evoluímos para diferentes fases da vida de uma pessoa transgênero e mostramos a questão do tratamento com hormônios e tudo o que envolve o tema", adianta a jornalista.

Renata conta que fazer a série foi difícil porque os trans têm medo de se expor e porque existem pessoas que, por preconceito, não querem nem ouvir falar no assunto. O nome do quadro é Quem Sou Eu. Usará a trajetória de Alice no País das Maravilhas para ilustrar as diferentes fases na vida de uma pessoa transgênero.

O Notícias da TV assistiu ao primeiro episódio. A história de Melissa, 11 anos, que nasceu Miguel, é emocionante. "Pra mim, eu estava fantasiada de menino até os nove anos. Nove anos com uma fantasia quente e pinicante. Pedi de aniversário que me transformassem em menina, esse seria o meu maior presente", disse em seu depoimento à repórter da Globo.

No segundo episódio são retratados adolescentes, com todas as questões e dúvidas dessa fase. O terceiro foca em jovens adultos e discute as implicações da cirurgia de redesignação sexual. Para finalizar, a série fala de relacionamentos e mostra a formação de famílias.

A autora Gloria Perez, que retratará o tema na sua próxima novela, A Força do Querer, participará do Fantástico no dia 2, véspera de estreia da trama e dia do último episódio de Quem Sou Eu.

Domingo terá também a volta do Repórter Secreto, quadro que já recebeu mais de 100 mil denúncias. Eduardo Faustini vai à Foz do Iguaçu, no Paraná, mostrar o sucateamento da saúde pública por conta de uma organização criminosa que tentou dar um golpe de R$ 4 bilhões. 


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