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NO FANTÁSTICO

Susana Vieira diz que Deus 'a deixou em paz' com leucemia incurável

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Susana Vieira em entrevista ao Fantástico

Susana Vieira em entrevista ao Fantástico neste domingo (19); atriz tem leucemia e anemia

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 19/5/2024 - 22h46

Susana Vieira abriu o jogo sobre a convivência com a LLC (Leucemia Linfocítica Crônica) durante o Fantástico deste domingo (19). A atriz de 81 anos afirmou que Deus a deixou em paz sobre a sua saúde e que a doença --a qual não tem cura-- atualmente encontra-se em remissão.

"Não adianta fazer transplante. E eu ainda tenho anemia hemolítica autoimune [a qual também não tem cura]. Deus me deixou em paz. Ou eu estou mais em paz. Ambas estão em remissão", explicou a veterana, em entrevista a Poliana Abritta.

Susana, que possui contrato vitalício com a Globo, afirma que se cuida bastante e não deixa de fazer exercícios físicos. Ela, porém, não segue dietas restritivas e nem quer fazer plásticas.

"Como de tudo. Arroz, feijão, pão com manteiga e amo farinha. Esse negócio de fazer coisas na cara [procedimentos estéticos] não me chama a atenção. Até porque não precisei. Não sou contra quem faz e faria um botox se minha testa pedisse. Mas já tomei tanta injeção na vida por causa dessas doenças", acrescentou.

A intérprete diz que aprendeu a ter disciplina desde cedo com o pai, Marius Vieira, que foi general do Exército e representante na embaixada do Brasil em Buenos Aires. "Chegar aos 81 anos assim é por causa da disciplina", aponta.

Susana disse que também ama a vida. "Continuo ligada ao amor, ao sexo. Quero dizer que você tem que continuar desejando alguma coisa. Viva! Deseje um pão com manteiga, um emprego melhor, um homem, uma mulher. Meu verbo não é sonhar, é desejar", filosofou.

Ela ainda falou sobre a biografia Susana Vieira: Senhora do Meu Destino, escrita em parceria com o pesquisador Mauro Alencar. "O objetivo era contar a história da TV brasileira e dos meus personagens, da importância do feminismo dentro da dramaturgia", explicou.

Ela lembrou que fez a primeira novela a abordar o divórcio no país, A Escalada (1975), na Globo. "Ainda não existia a lei", rememora ela, sobre a legislação que só seria aprovada em 1977.

Susana escolheu colocar no título uma referência à novela Senhora do Destino (2004) por considerar que Maria do Carmo foi o seu principal papel:

Eu fui autoria de mim mesma, senhora do meu destino. O papel-título sempre é bom, mas eu transformo qualquer coisa em ouro. Maria do Carmo foi dificílima por ser um prato cheio, brasileira, uma mulher nordestina. E eu fui criada no Rio.

Por fim, Susana brinca que ainda não engoliu a morte de Cândida ainda nos primeiros capítulos de Terra e Paixão (2023):

Eu não conseguia morrer de jeito nenhum. Morri com tanta raiva! Acho besteira me matar numa novela. Eu tenho uma coisa espiritual dentro de mim que às vezes coloco a minha tristeza na vida pessoal, dos casamentos, das doenças, e transformo em alegria. Estou mais viva do que nunca quando estou dentro de um estúdio.

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