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Reality show

'Sensível', participante não suporta confinamento e desiste de BBB 15

Fotos Amanda Magalhães/GShow

O bailarino e ator Rogério Alves com a mulher, Camila Sérgio, e os dois cães de estimação - Fotos Amanda Magalhães/GShow

O bailarino e ator Rogério Alves com a mulher, Camila Sérgio, e os dois cães de estimação

DANIEL CASTRO

Publicado em 18/1/2015 - 13h53

A 15ª edição de Big Brother Brasil só estreia na próxima terça-feira (20), mas já teve sua primeira "eliminação". O bailarino Rogério Alves, 45 anos, que se autodefine como uma pessoa "sensível", desistiu de participar do reality show. Ele não suportou a pressão no pré-confinamento da Globo, em um hotel da Barra da Tijuca, no Rio, e pediu para voltar para casa, no Recife.

À produção de BBB 15, Alves justificou que não iria aguentar participar do programa, no qual poderia ficar confinado em uma casa cenográfica até o final de março. No lugar de Alves, vai entrar o teólogo Marco Marcon, 35 anos, de Curitiba.

No site oficial de BBB 15, Alves é descrito como um "canceriano cheio de facetas", que já fazia questionamentos sobre sua existência aos cinco anos. Ator, palhaço, designer e professor de dança de salão, Alves é casado com a fotógrafa Camila Sérgio, mas teve dúvidas sobre sua sexualidade na adolescência. Pensava que era gay e planejou sair de casa para assumir.

"Eu achava que, pelo meu pai, deveria ser gay bem longe. ‘Tenho que ir embora para ser gay bem distante, para o meu pai não se aperrear muito’, pensava. Depois que eu fui crescendo, fui descobrindo o que era ser gay e o que era ser um homem sensível", disse ao site da Globo.

Rogério Alves durante aula de dança no Recife, onde mora

Fã de motos, o que sugere alguém que prima pela liberdade, Alves se mostrou confuso também na religiosidade. Integrou grupos de jovens católicos, passou por igrejas evangélicas e acabou "fascinado pelo candomblé". Mas diz que foi na astrologia que, finalmente, encontrou as respostas que procurava.

Alves estava desde o início da semana passada confinado em um hotel na Barra da Tijuca, juntamente com outros 12 participantes do programa. Apesar de seu quarto ter vista para o mar, o pré-confinamento pode ser mais difícil do que o confinamento propriamente dito, na casa cenográfica. No hotel, os futuros BBBs não podem ter contato uns com os outros nem falar ao telefone ou ver televisão.

Não é a primeira vez que alguém desiste de participar de Big Brother Brasil ainda confinado no hotel. No BBB 8, por exemplo, um participante foi excluído por ter manifestado rubéola. Seu substituto não suportou ficar dois dias trancado no quarto do hotel e também desistiu. No lugar de ambos, entrou Rafinha, que acabou campeão da edição.

Também ocorreram desistências ou eliminações precoces nos BBBs 3 (Dilsinho Mad Max, após duas semanas na casa), 6 (um analista financeiro que tinha suásticas tatuadas foi descartado no hotel), 7 (uma participante foi eliminada por ter sido ajudante de palco no SBT e um concorrente só entrou na casa para dizer que não continuaria, afinal era amigo de um executivo da Globo), 10 (um participante revelou no hotel ter pressão alta) e 12 (desistência no hotel).


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