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Balanço 2014

SBT ultrapassa Record e recupera vice-liderança; TV paga dispara

Artur Igrecias/SBT

Giovanna Grigio, a Mili, em gravação de Chiquititas: novela infantojuvenil é a maior audiência do SBT - Artur Igrecias/SBT

Giovanna Grigio, a Mili, em gravação de Chiquititas: novela infantojuvenil é a maior audiência do SBT

DANIEL CASTRO

Publicado em 24/12/2014 - 6h10

O SBT vai fechar 2014 com duas conquistas: será a única emissora aberta a crescer e irá recuperar a vice-liderança no Ibope da Grande São Paulo, ainda que pela diferença de apenas um décimo sobre a Record e levando em consideração a audiência das madrugadas, cada vez mais valorizadas. Além da rede de Silvio Santos, o grande destaque do ano nos relatórios do Ibope será a TV por assinatura, cuja audiência irá crescer quase 30%.

Desde julho, o SBT está na frente da Record na média das 24 horas. Até o último domingo, a média anual do SBT era de 4,9 pontos, contra 4,8 da Record. Desde 2006, o SBT não vencia a Record na média das 24h. Em 2012, as duas emissoras empataram em 5,0 pontos. No ano passado, a Record levou a melhor (4,9 a 4,7 pontos). Na média das 7h à 0h, parâmetro tradicional do mercado, de uma era em que as emissoras saíam do ar de madrugada, a Record vence o SBT por 6,2 a 5,6.

A Globo deve fechar 2014 com 11,1 pontos na média das 24 horas, uma queda de meio ponto em relação a 2013 (11,6). A Copa do Mundo ajudou a Globo, mas o desempenho abaixo das expectativas das novelas das sete e das nove, principalmente no primeiro semestre, prejudicou a rede.

No SBT, o grande destaque de 2014 foi a novela Chiquititas. É a maior audiência da casa, com médias de 11 pontos, superiores ao Programa Silvio Santos. O investimento nas madrugadas, com o The Noite e o Okay Pessoal, também contribuiu para a vitória da rede sobre a Record.

A maior alta no Ibope em 2014, no entanto, será da TV por assinatura. Os OCNs, sigla que na medição de TV aberta identifica os "outros canais", principalmente os pagos, saltaram 26% neste ano. Foram da média anual de 5,8 pontos em 2013 para 7,3. Se fossem uma rede, seriam vice-líderes absolutos. Além do crescimento da base de assinantes de TV por assinatura, que fechará o ano com quase 20 milhões de domicílios, colaborou para o sucesso dos OCNs o horário eleitoral obrigatório na TV aberta e o desinteresse de parte do público por novelas como Em Família.


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