CHOVE CHUVA
REPRODUÇÃO/BAND
O apresentador José Luiz Datena à frente do Brasil Urgente; ele fechou contrato com SBT
O apresentador José Luiz Datena vai precisar de uma forcinha de São Pedro, a quem se credita popularmente o poder de controlar as chuvas, em sua estreia à frente do Tá na Hora nesta segunda (8). Afinal, o programa do SBT costuma derrapar na audiência nos dias em que a cidade de São Paulo está debaixo d'água --enquanto o Brasil Urgente costuma crescer no Ibope pela sua tradicional prestação de serviço.
Uma das primeiras missões do veterano vai ser justamente conter as derrotas para a atração que ele comandou durante mais de 20 anos na Band. Agora, o telejornal é apresentado pelo filho dele, Joel Datena, que virou fixo desde que o pai se lançou como candidato a prefeito de São Paulo em junho.
Datena vai pegar um cenário de "terra arrasada", já que o Tá na Hora ainda não disse a que veio, a exemplo das outras apostas do SBT em sua grade de 2024. O formato não emplacou nem na audiência, nem no departamento comercial, com resultados bem abaixo do esperado, como mostrado pelo Notícias da TV.
O programa enfrenta maiores dificuldades especialmente quando chove em São Paulo, como na terça (3), quando registrou o seu recorde negativo (2,2 pontos). Com a cobertura sobre os impactos do mau tempo na cidade, o Brasil Urgente disparou e anotou 3,6 --o que representa 63,6% mais público.
Um efeito parecido aconteceu em 29 de novembro, quando a capital paulista também teve um dia chuvoso. Joel teve um dos seus melhores desempenhos desde que assumiu o programa, com 3,9 pontos --contra os 2,8 marcados pelo Tá na Hora.
A distância entre os programas policiais diminui em dias de sol ou mesmo quando o volume de chuva não é suficiente para atrapalhar a rotina dos paulistanos. Na segunda passada (2), o Brasil Urgente ficou à frente numericamente do Tá na Hora, num "empate técnico" de 2,8 pontos.
Datena, obviamente, é um reforço de peso para o SBT e deve trazer junto com ele parte do público que lhe assistia diariamente na Band. Ele construiu uma relação de cumplicidade com esses telespectadores, e aposta nisso para levantar os índices do Tá na Hora --até porque também é uma das referências do que se faz hoje em programas policiais.
A questão é que, se São Pedro quiser sair de cena e deixar o sol brilhar no maior mercado publicitário do país, os números podem ser ainda mais robustos. Um alívio e tanto para a emissora de Silvio Santos (1930-2024), que passou por um verdadeiro desmonte de sua programação na última sexta (6).
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