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OSMAR SANTOS

Repórter do JN chora ao reencontrar voz das Diretas Já após grave acidente

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Osmar Santos na reportagem Brasil em Constituição do Jornal Nacional

Osmar Santos no Jornal Nacional; locutor teve fala afetada após grave acidente em 1994

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 27/9/2022 - 21h50

Graziela Azevedo se emocionou ao se encontrar com o ex-locutor esportivo Osmar Santos no Jornal Nacional nesta terça (27). O narrador foi um dos personagens principais da série Brasil em Constituição, que lembrou o engajamento dele na campanha das Diretas Já em 1984. A jornalista quebrou o protocolo, o abraçou e até precisou enxugar as lágrimas.

Santos deixou a carreira de lado após sofrer um acidente de carro em 1994 que o deixou com sequelas. Ele perdeu a fluidez da fala e, hoje, se dedica à pintura para relembrar a emoção de ter puxado o coro que pedia o fim da Ditadura Militar (1964-1985).

Em 1984, ele se tornou porta-voz de um dos principais gritos de guerra do movimento. O programa da Globo mostrou imagens dele na época incentivando uma multidão a cantar "um, dois, três, quatro, cinco mil, queremos eleger o presidente do Brasil".

Com dificuldade para falar e se locomover, Santos assistiu às imagens nos estúdios da Globo e se referiu a elas como "lindas". Graziela não se conteve ao vê-lo reger --como no passado-- o hino nacional. Ela o abraçou e enxugou as lágrimas.

A repórter publicou uma foto do encontro em suas redes sociais. "A história de luta pelo voto hoje na série Brasil em Constituição com participação do grande Osmar Santos e do mesário mais antigo de São Paulo. Uma jornada emocionante para chegar ao voto secreto, universal e periódico sem as fraudes do passado", escreveu ela.

Quem foi Osmar Santos?

Osmar Santos era conhecido pela alcunha de "o pai da matéria" e trabalhou como locutor esportivo na Jovem Pan, na Record e na Globo entre as décadas de 1970 e 1990. Na líder de audiência, ele narrou a Copa do Mundo de 1986 ao lado de Galvão Bueno e Luís Alfredo.

Pela participação expressiva pelas Diretas Já, ele chegou a receber propostas para entrar na política, mas recusou. Ele, inclusive, era uma das opções para assumir os domingos da Globo em 1989 antes da chegada de Fausto Silva.

Entre os bordões mais conhecidos, estão "parou por quê, por que parou?" e "ripa na chulipa e pimba na gorduchinha".

Santos sofreu um grave acidente em dezembro de 1994 durante uma viagem pelo interior de São Paulo. O carro dele foi atingido por um caminhão dirigido por um motorista bêbado. Ele acabou sofrendo com sequelas, como a afasia de Broca, que afetou a sua fala.

Veja a publicação de Graziela Azevedo nas redes sociais:


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