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CRÍTICAS E APOIO

Quebra da quarta parede, fascismo e mais: Veja reações da web a Lula no JN

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Lula durante entrevista ao Jornal Nacional

Lula durante entrevista ao Jornal Nacional; candidato chamou Bolsonaro de 'bobo da corte'

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 25/8/2022 - 23h04

A entrevista de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Jornal Nacional nesta quinta (25) gerou uma onda de apoiadores --e opositores-- a se manifestar nas redes sociais. Em diferentes momentos, o candidato olhou diretamente para a câmera, provocando uma "quebra da quarta parede". O petista chegou a fazer menção ao fascismo, que também repercutiu. 

Um dos pontos altos da entrevista foi o momento em que Lula se referiu a Bolsonaro como "bobo da corte". A expressão, usada no momento em que William Bonner fez uma pergunta ao ex-metalúrgico a respeito das relações com outros políticos, foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter.

"O Bolsonaro não manda em nada. Ele é refém do Congresso Nacional. Ele sequer cuida do orçamento, quem cuida é o Arthur Lira [presidente da Câmara]. Os ministros ligam para ele, não ligam para o presidente. Isso nunca aconteceu desde a Proclamação da República. (...) O Bolsonaro parece um bobo da corte", disse. 

Imediatamente, internautas passaram a reagir. "Cadê o Bobo da Corte, já desligou a TV? A gente sabe, o Lula te deu uma aula hoje de amor e cuidado ao povo e o Brasil", defendeu Mylla no Twitter. "Presidente Lula, o senhor foi excelente. Gostei de muitas partes. Uma das minhas preferidas foi aquela que Bolsonaro é um Bobo da Corte", escreveu Julieta na mesma rede social. 

Quarta Parede

Além da expressão usada por Lula para se referir a Bolsonaro, o público também destacou o fato de que o ex-metalúrgico se virou para a câmera diversas vezes. A ideia, de acordo com o ex-presidente, era se dirigir diretamente ao povo brasileiro, e não aos âncoras que o entrevistavam.

De praxe, o candidato tem um minuto para fazer as considerações finais ao término da entrevista, quando efetivamente se vira para a câmera. Mas Lula fez isso durante a conversa e não apenas ao final dela. 

"O mais incrível dessa entrevista do Lula no Jornal Nacional foi ele quebrando a quarta parede e assumindo um compromisso com o povo brasileiro, o cara é o carisma", avaliou um internauta identificado apenas como Luiz.

"Eu tenho certeza que, numa comparação entre quem mais ganhou voto com a sabatina do JN, o Lula está em frente disparadamente. Gostando ou não.
Até a quebra da quarta parede teve", opinou Vitor Pimenta de Souza.

"Assim como em Bons Companheiros, de Martin Scorsese , Lula quebra a quarta parede", lembrou Filipe também no Twitter.

Fascismo

Outro ponto alto da entrevista de Lula foi a menção do candidato ao fascismo. O assunto foi levantado quando Bonner e Renata questionavam o petista a respeito da recente parceria do PT com o PSDB, partido do vice de Lula, Geraldo Alckmin. 

O ex-metalúrgico citou Paulo Freire (1921-1997) ao explicar que, em determinados momentos, é necessário se unir a pessoas divergentes para combater os antagônicos. "Agora, precisamos vencer o antagonismo do fascismo, da ultra direita", disse. 

"Lula mandou bem demais. Mostrou a que veio. Desmascarou velhos fantasmas. O povo brasileiro precisa expurgar este país da direita neoliberal e do fascismo [sinônimos]", escreveu nas redes sociais um internauta identificado apenas como Povo Brasileiro. 

"Lula 7 x fascismo 0", brincou o perfil VotoÚtilLula. "Se perguntarem o que é fascismo para o Lula, nem ele nem seus seguidores saberão responder", contrapôs Jorge Borges.

"Não vejo em Lula e no PT o ideal para enfrentar o fascismo e essa burguesia ensandecida. Contudo, é inegável que Lula é uma figura política que possui um 'carismatismo' absurdo. E muito articulado e sabe mobilizar bem as palavras. É óbvio que ele se daria bem na entrevista", opinou Caio Marçal. 

Veja reações do público abaixo.


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