Oscar 2023 zoa tapa de Will Smith e convoca 'guarda-costas' para apresentador

O infame tapa de Will Smith em Chris Rock no Oscar do ano passado foi tema de piada já no monólogo de abertura do apresentador Jimmy Kimmel na noite deste domingo (12). O âncora da premiação ainda "convocou" um time de guarda-costas para protegê-lo caso alguém fique descontente com suas zoeiras durante a noite.

Sem poupar ninguém, Kimmel ressaltou a hipocrisia de Will Smith ter levado o Oscar de melhor ator por King Richard: Criando Campeãs (2021) minutos depois de ter agredido Chris Rock por causa da piada a respeito da cabeça raspada de Jada Pinkett Smith.

"Se alguém cometer um ato de violência nesse teatro, vai ser premiado com o Oscar de melhor ator e receber a permissão para fazer um discurso de 19 anos", ironizou o apresentador.

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O âncora do talk show Jimmy Kimmel Live! também recomendou que, caso uma ameaça de agressão aconteça, a plateia faça exatamente o que fez no ano passado: nada. "Fiquem sentados como se nada tivesse acontecido, talvez até deem risadas após uma agressão", recomendou, sarcástico.

Bem-humorado, o comandante da festa brincou que tinha escalado vários famosos para assegurar sua segurança durante a longa noite. "Se você quiser me agredir, vai ter que passar por alguns dos meus amigos. Antes de chegar em mim, vai ter que passar pelo campeão dos pesos-pesados, Adonis Creed [Michael B. Jordan], Michelle Yeoh, o Mandalorian [Pedro Pascal]", começou a listar.

"Você vai ter que confrontar o Homem-Aranha [Andrew Garfield], o Fabelman [Steven Spielberg], Guillermo [del Toro]... Não, o outro Guillermo, não o Guillermo del Toro!", corrigiu Kimmel, citando o humorista Guillermo Rodriguez, seu braço direito no talk show que comanda na rede ABC --a mesma TV que exibe o Oscar nos Estados Unidos.

Por causa do tapa que deu em Chris Rock, Will Smith foi banido do Oscar pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas pelos próximos dez anos. Ele até pode ser indicado ao prêmio, mas não poderá recebê-lo --houve quem apostasse em sua nomeação por Emancipation: Uma História de Liberdade (2022), o que não se concretizou.