Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Threads
BlueSky
Instagram
Youtube
TikTok

CORTE DE GASTOS

O que aconteceu com o SBT? Entenda as demissões após a morte de Silvio Santos

REPRODUÇÃO/SBT

Michelle Barros está com expressão de surpresa no Chega Mais

Michelle Barros no Chega Mais: programa é um dos que mais sofreu cortes e demissões no SBT

IVES FERRO

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 5/10/2024 - 10h00

Pouco mais de um mês após a morte de Silvio Santos (1930-2024), o SBT passa por uma onda de demissões --foram três funcionários em cargos altos somente nesta semana. As dispensas não são por acaso: a emissora enfrenta uma crise de faturamento e de audiência desde o ano passado, quando Daniela Beyruti assumiu a vice-presidência. Neste ano, a jogada arriscada de mudança na programação fez com que a empresa gastasse mais dinheiro do que deveria.

A filha de Silvio Santos (1930-2024) promoveu grandes mudanças e agora tenta enxugar os gastos para fechar o ano no azul. Conforme antecipado pelo Notícias da TV, o SBT teve uma queda em suas receitas com publicidade. A rede arrecadou R$ 1,149 bilhão com anúncios, valor 5% inferior ao ano anterior (R$ 1,209 bilhão).

Um dos problemas de 2024 foi a aposta em novos programas no SBT. A emissora colocou de manhã o Chega Mais, com Regina Volpato, Paulo Mathias e Michelle Barros; à tarde, lançou o Tá na Hora, com Márcia Dantas e Marcão do Povo; e ainda reformulou o SBT Brasil, que agora é apresentado por Cesar Filho.

O SBT também teve a estreia do Sabadou com Virginia, do Circo do Tiru e de uma faixa de podcasts que é transmitida na madrugada. Os domingos foram completamente reformados com a ida de Eliana Michaelichen para a Globo. Celso Portiolli ganhou mais tempo de tela, enquanto o Programa Silvio Santos com Patricia Abravanel agora começa mais cedo.

Em uma medida de urgência, foi preciso puxar o freio e empurrar o programa de Lucas Guimarães --com estreia inicialmente prevista para maio deste ano-- para 2025. Os percalços fazem parte do dia a dia da terceira maior rede do Brasil. A queda nos números tornou mais difícil as estratégias para fazer televisão, ainda mais com a rejeição do público aos novos programas.

Demissões em massa

A onda de demissões que acontece desde segunda (30) é nada mais do que um corte de gastos. Murilo Fraga, diretor de planejamento de programação, pediu para sair e alegou que "não estava mais feliz" no cargo após 15 anos. A diretora comercial Luciana Valério foi outra que deixou seu posto.

Já o diretor Ariel Jacobowitz se despediu pouco mais de dois meses depois do fim do Programa Eliana (2009-2024), que ele comandou desde a estreia. Parte da equipe que trabalhava nos bastidores da atração também enfrentou demissões; outros profissionais foram remanejados para cargos dentro do SBT. Os cortes estão por toda parte e atingem diversas áreas da emissora.

No fim do ano, será a vez de Regina Volpato deixar o Chega Mais. A apresentadora se demitiu da Gazeta para encabeçar o projeto. Agora, ela decidiu sair da atração para ter mais tempo com a filha, que mora fora do Brasil, e também para se dedicar a projetos pessoais. O matinal não escapou da faca: 16 profissionais foram dispensados. O Tá na Hora, que estreou no mesmo mês do Chega Mais, demitiu mais três.


Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.