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NA RECORD

No Balanço Geral, Zé Trovão peita ação da Polícia Federal: 'Não estou foragido'

REPRODUÇÃO/RECORD

Roberto Cabrini entrevista Zé Trovão no Balanço Geral, da Record, em 10 de setembro de 2021

Roberto Cabrini entrevista Zé Trovão no Balanço Geral, da Record, nesta sexta-feira (10)

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 10/9/2021 - 15h03

O Balanço Geral desta sexta-feira (10) deu uma pausa no noticiário mundo cão e nos comentários sobre A Fazenda 13 para exibir uma entrevista de Roberto Cabrini. O veterano invadiu o jornalístico para transmitir uma conversa exclusiva com Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão. O líder caminhoneiro é acusado de incitar um ato antidemocrático no dia 7 de setembro. Escondido há uma semana, ele foi localizado no México, de onde peitou a Polícia Federal: "Não estou foragido", afirmou.

Na semana passada, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, expediu uma ordem de prisão contra o caminhoneiro. Mesmo considerado foragido há uma semana, ele seguiu liderando a greve dos caminhoneiros no Brasil. Nas investigações da PF foi constatado que ele deixou o Brasil antes da ordem de prisão e está em um hotel na Cidade do México.

Cabrini estabeleceu contato com Zé Trovão e realizou uma entrevista por dois dias seguidos --quinta-feira (9) e sexta-feira (10)--. O material coletado foi exibido no Balanço Geral. O jornalista considerou as falas do líder como "bravatas".

Em conversa com o comunicador, Zé Trovão enfrentou a Polícia Federal e a própria Justiça por estarem à sua procura. "Segundo as mídias, estou sendo procurado internacionalmente por um crime que não existe e por algo que não fiz. Não fiz nada de errado. Mas essas são as notícias que estão aparecendo em todas as mídias do Brasil: sou procurado pela Justiça", iniciou.

"A Polícia Federal não esteve e nem apresentou para o meu advogado o meu mandado de prisão. Estou aguardando. Deixei o país para resguardar a minha vida. Comecei a receber muitas ameaças de morte. Inclusive, hoje a minha família se encontra em local desconhecido porque começou a sofrer ameaças de morte pelas redes sociais", declarou.

No México, ele pediu asilo político. Enquanto aguarda resposta de sua solicitação diz não pensar em se entregar. Para ele, a questão é outra. "Posso me apresentar à polícia brasileira. Porque vou me entregar? Não tenho acesso aos meus advogados e ao inquérito. Ninguém sabe por que estou sendo acusado. Ninguém tem noção do que está acontecendo", reclamou.

"Não estou foragido. Enquanto eles não apresentarem um mandado físico e um inquérito, eu não aceito a palavra foragido. Vou continuar no México até as coisas se acertarem. Não estou cometendo crime. Quem está cometendo crimes são eles [a Justiça]. Diz [a lei] que posso falar o que eu bem entender e o máximo que posso sofrer são processos. Não prisão. Não posso ser perseguido pelo que falo. A pergunta é: 'Eu matei alguém? Eu roubei alguém?'", esbravejou.

Ao final, Zé Trovão anunciou o fim da paralização de caminhoneiros. Veja vídeos da entrevista exibida no Balanço Geral:


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