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ERA UMA VEZ UMA HISTÓRIA

No ar na Globo, Dan Stulbach dá aulas engraçadas em superprodução da Band

Imagens: Divulgação/Band

Dan Stulbach e Lilia Schwarcz contracenam com Oscar Filho em cena do segundo episódio - Imagens: Divulgação/Band

Dan Stulbach e Lilia Schwarcz contracenam com Oscar Filho em cena do segundo episódio

LUCIANO GUARALDO

Publicado em 26/4/2017 - 5h27

Intérprete do Eugênio da novela A Força do Querer, da Globo, o ator Dan Stulbach vai aparecer também na Band a partir desta quinta-feira (27). Ele é o apresentador do programa Era uma Vez uma História, que mistura documentário com dramaturgia para recontar fatos importantes da história do Brasil.

Ao contrário de outras produções com caráter educativo, como o Telecurso 2000 (1995-2008), Era uma Vez uma História opta pelo bom humor para ensinar sem exagerar no didatismo.

Ao comentar o casamento arranjado de dom João 6º com Carlota Joaquina, por exemplo, Stulbach e a historiadora Lilia Schwarcz brincam que, se os dois fossem usar um aplicativo de namoros, com certeza não dariam "match".

Stulbach e Lilia caminham pela imponente sala de jantar de dom João 6º e Carlota Joaquina

Em outro momento, Lilia conta que o príncipe regente do Brasil declarou guerra contra os índios botocudos. O apresentador questiona o nome da tribo e a historiadora explica que os indígenas eram chamados assim pelos portugueses porque usavam botoques (ornamentos circulares de madeira) nos lábios e nas orelhas. É a deixa para Stulbach fazer um trocadilho com botox, brincando com a modernidade dos índios do Brasil no século 19.

As piadas, porém, não tiram o caráter didático da produção. As intervenções de Lilia Schwarcz e as conversas da historiadora com o apresentador conseguem transmitir todas as informações necessárias para a compreensão da história que está sendo mostrada, sem apelar para lições infantis demais _o ensinamento, aliás, vai além do que está registrado nos livros escolares.

Os quatro episódios de Era uma Vez uma História têm aspecto de superprodução: Stulbach e Lilia gravaram em Portugal e no Brasil, inclusive dentro de monumentos históricos, como o Palácio Nacional da Ajuda, onde dom João 6º morava em Lisboa antes de fugir de Napoleão Bonaparte e vir para o Brasil com a Família Real.

A coprodução da Cine Group e da Eyeworks também rodou cenas na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e no Quartel do Exército do Recife.

Reconstituição dramatúrgica do programa mostra a maneira como escravos eram tratados

Já o lado dramatúrgico conta com reconstituições de momentos históricos e encontros de personagens importantes para o país. Dom João, Carlota Joaquina, dom Pedro e Leopoldina, todos presentes na novela Novo Mundo, também aparecem no programa da Band.

Em alguns momentos, Stulbach e Lilia até interagem com os personagens da reconstituição, desviando de soldados, se escondendo de tiros e até intervindo na história _nas cenas do segundo episódio, um soldado português briga com Stulbach após ouvir o apresentador dizer algo sobre a defesa do Brasil.

A dramaturgia ainda apela para rostos famosos, como os cantores Lenine e Luiza Possi, o rapper Thaide e o comediante Oscar Filho para interpretar os personagens históricos.

Charles Paraventi, o professor Afrânio de Malhação (2001-2007), tem um papel de destaque no episódio de estreia: ele vive dom João, apresentado aqui como uma versão menos cômica e comilona do regente.

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