DOMINGO SHOW
Edu Moraes/Record
Sabrina Sato durante apresentação do Made In Japão à imprensa, na quinta (13): crise de identidade
Big Brother Brasil, Pânico e Japão. Três dos elementos mais associados ao nome de Sabrina Sato farão parte da vida dela mais uma vez em seu retorno à TV, no novo Domingo Show, com estreia marcada para 8 de março na Record. Essa volta às origens, no entanto, está mexendo com a cabeça dela. "Eu não sei mais o que sou", admite, aos risos.
A crise de identidade às vésperas dos 40 anos (ela completou 39 no último dia 4) se deve por causa do quadro Made In Japão, uma das principais apostas da nova versão do dominical, que apelará menos para a emoção (como fazia seu antecessor no programa, Geraldo Luís) e mais para a diversão.
No game show, Sabrina terá a companhia de dois japoneses de verdade, o apresentador Yoshi Amao e o juiz Mr. Fu --eles não falam português, e a comunicação entre a dupla e a musa se dá por mímicas e muitos risos.
"Eu estou tentando descobrir quem eu sou nessa vida. Comparada a vocês [público brasileiro], eu sou japonesa. Mas, comparada a eles, não sei quem eu sou", brinca a apresentadora.
O Made In Japão será uma competição entre dez famosos confinados em uma casa cenográfica com decoração japonesa. Além da convivência forçada, eles precisarão competir em provas muito malucas, típicas da televisão nipônica. No fim, quem tiver acumulado mais pontos leva um prêmio de R$ 500 mil para casa.
Sabrina entre Yoshi Amao (à esq.) e Mr. Fu, japoneses que fizeram a musa questionar quem é
Para Sabrina, o aspecto de confinamento do quadro a levou de volta para o BBB3, reality show da Globo que a transformou em um rosto conhecido. Já as gincanas sem noção remeteram ao Pânico, trupe da qual ela faz parte entre 2003 e 2013.
Outro motivo para o Made In Japão fazê-la reviver 2003, ano em que esteve confinada no Big Brother Brasil, é a participação de André Augusto Ferreira Fontes, o Dhomini, campeão daquela temporada e que virou namorado de Sabrina. O Notícias da TVantecipou que o goiano é um dos concorrentes, mas a apresentadora desconversa ao ser questionada sobre isso.
"O Dhomini? Gente, não repitam esse nome aqui, por favor (risos). Eu vou falar uma coisa. Vocês têm que assistir pra saber se ele está. Gente, vamos pensar um negócio aqui comigo. Pensem num ex-namorado, numa ex-namorada, vocês acham que eles topariam participar de um reality que vocês apresentassem? A minha lista é grande, o problema é eu errar o nome do ex-namorado, entendeu?", despista, sem sucesso.
Estar à frente do quadro com tanta influência japonesa ainda fez Sabrina voltar à infância em Penápolis, no interior de São Paulo. "Eu tenho muito da cultura oriental dentro de mim. Fui criada com meus avós, na minha casa morava todo mundo junto, mãe, pai, irmãos, avô, avó. A gente falava em japonês, tomava banho de ofurô, tinha muito esse respeito um pelos outros, de deixar o mais velho falar primeiro", lembra.
"Resgatar isso é muita emoção para mim. Mas, ao mesmo tempo, é uma diversão, porque é o lado mais louco do Japão. Tem esses extremos, o japonês ou é muito certinho ou é meio pirado. Eu acho que eu sou a mais piradinha (risos)", resume.
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