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CARCEREIROS

Morte de Domingos Montagner atrasa série policial da Globo em 15 meses

Ramon Vasconcelos/TV Globo

Rodrigo Lombardi substituiu Domingos Montagner no posto de protagonista de Carcereiros - Ramon Vasconcelos/TV Globo

Rodrigo Lombardi substituiu Domingos Montagner no posto de protagonista de Carcereiros

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 4/6/2017 - 7h49

Produzida em ritmo acelerado para estrear em janeiro deste ano, a série Carcereiros só chegará à tela da Globo em abril do ano que vem. O intervalo de 15 meses que separa expectativa e realidade é motivado por vários fatores, a começar pela morte de Domingos Montagner. Escalado para interpretar o protagonista Adriano, o ator já estava no início de sua preparação para o papel quando se afogou nas águas do rio São Francisco, em setembro de 2016, na reta final de gravações de Velho Chico.

"São acidentes da vida. Após a tragédia que aconteceu com o Domingos, o Rodrigo Lombardi foi escolhido de imediato, porque a produção ia começar em três semanas. Ele estava em Nova York, voltou correndo para participar, uma coisa louca. O material estava todo pronto para estrearmos em janeiro. Acontece que o Rodrigo está na novela [A Força do Querer], é uma norma da casa não ter o mesmo ator em dois produtos sequenciais", explica o roteirista Marçal Aquino.

Como a série também não teria espaço na grade do segundo semestre da Globo, fechada com antecedência, a estreua ficou para abril de 2018. Mas, para não manter o projeto tanto tempo na gaveta, a emissora decidiu exibir Carcereiros na internet, com os 12 episódios da temporada disponibilizados de uma vez no Globo Play, na próxima quinta-feira (8), só para assinantes.

Estratégia similar foi usada com a comédia Brasil a Bordo, de Miguel Falabella, que estreou no Globo Play no mês passado e também só chegarà à TV no ano que vem. Em 2016, a Globo já havia colocado 11 episódios de Supermax na internet, mas guardou o final da série sobrenatural para a exibição tradicional. Na época, a iniciativa saiu pela culatra: com uma trama confusa e cansativa, a série foi criticada por quem a assistiu pelo Globo Play; assim, a audiência na TV foi um vexame.

Parte da equipe de Supermax está de volta em Carcereiros: Aquino divide os roteiros com Fernando Bonassi e Denisson Ramalho, enquanto José Eduardo Belmonte ocupa a direção-geral do novo projeto. Apesar da experiência ruim com o Globo Play no ano passado, eles evitam criticar a estreia online.

"A forma de veiculação é uma decisão estratégica da emissora, não cabe à gente olhar isso. Trabalhamos com prazos e os cumprimos, tanto que estamos aqui vivos, continuamos empregados (risos). Mas, na verdade, a gente não interfere na questão da exibição, é completamente uma decisão da Globo", desconversa Bonassi.

O otimismo é a palavra da vez, já que, um ano antes da estreia oficial, a equipe de Carcereiros já trabalha em uma nova leva de episódios.

"Nós nem temos o retorno da primeira temporada mas já estamos cuidando da segunda. Estamos na fase de definição de sinopse, é um material ainda incipiente. Então, é um cronograma um pouco diferente do usual", adianta Aquino.

Carcereiros conta a história de Adriano (Lombardi), que trabalha como em um presídio. A cada episódio, ele lida com situações diferentes envolvendo os presos, outros agentes, os diretores da penitenciária e sua própria família. Em meio às cenas ficcionais, são exibidos depoimentos reais de carcereiros.


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