Mion chama Paula Fernandes por nome artístico que já havia sido esquecido

O apresentador Marcos Mion chamou a sertaneja Paula Fernandes por um nome artístico que boa parte do público já havia esquecido. Neste sábado (24) no Caldeirão, ele se referiu à cantora como Ana Rayo --alcunha inspirada na telenovela Ana Raio e Zé Trovão (1990), da extinta Manchete, e que chegou até a ser reprisada pelo SBT.

A intérprete de Pássaro de Fogo participou ao lado de uma fã, Isabela Cristina,  no Sobe o Som contra Marcos e Belutti. "Ela já viajou de Belo Horizonte até o Rio de Janeiro só com a passagem de ida para assistir a sua ídola", começou o comunicador, se referindo então à Paula.

"Ela que começou na música com o nome de Ana Rayo e tem maia de comemorar o aniversário com festa a fantasia", completou.

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Paula chegou a utilizar o nome de Ana Rayo ao gravar o seu segundo álbum, Voarei (1995), mas acabou o abandonando após desistir brevemente da carreira artística aos 18 anos. Posteriormente, ela voltou a cantar, mas utilizando o seu nome de batismo.

A musicista ainda foi questionada por Mion sobre sua relação com Isabella, que disse ter "zerado a carreira de fã":

Eu era daquelas que ficava na grade, viajava só com passagem de ida [para assistir a Paula], sem hotel [reservado] e ficava seis horas na fila. Mas, hoje, trabalho com ela há quatro anos.

"Não só trabalha, como hoje é a minha melhor amiga", emendou Paula, que foi aplaudida pelo público.

A História de Ana Raio e Zé Trovão

A telenovela que inspirou o nome artístico de Paula Fernandes foi exibida entre dezembro de 1990 e outubro de 1991 na extinta Manchete. Ela foi criada às presas para substituir a primeira versão de Pantanal (1990), que havia incomodado até mesmo a Globo --a qual faria a sua própria versão do folhetim de Benedito Ruy Barbosa em 2002.

Quem era a Ana Raio?

A protagonista Ana Raio foi interpretada por Ingra Liberato, que fazia par romântico com Almir Sater. O cantor de Ando Devagar até havia deixado Pantanal, em que dava vida ao peão diabólico Xeréu Trindade, pela metade para assumir o papel principal de sua substituta.