HOMENAGEM
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Miguel Falabella foi ao estúdio do Fantástico para homenagear Claudia Jimenez (1958-2022)
Amigo e ex-colega de trabalho de Claudia Jimenez (1958-2022), Miguel Falabella foi ao estúdio do Fantástico neste domingo (21) e prestou uma homenagem à atriz, que morreu de insuficiência cardíaca no sábado (20). O diretor ficou emocionado durante a conversa com Maju Coutinho, reviu momentos da parceria com a comediante no Sai de Baixo (1996-2002) e relembrou como ela fazia rir até nos momentos mais difíceis.
"Uma das vezes que ela operou o coração, a Cintia, irmã dela, me ligou e falou que ela queria me ver. Aí eu falei: 'Mas ela está no CTI'. Eu fui, ela estava toda cheia de aparelhos. Eu olhei para ela, ela olhou para mim e falou: 'Olha a palhaçada que eu arrumei'", riu Falabella ao relembrar o caso.
"Você sabe que no final da visita, estávamos eu, ela, as enfermeiras e os outros pacientes todos dando gargalhadas no CTI", recordou o amigo.
O Fantástico ainda exibiu depoimentos gravados de Tom Cavalcante e Marisa Orth, também ex-companheiros da atriz no Sai de Baixo. A Globo mudou a programação para passar um especial do humorístico no fim de noite deste domingo.
O "duelo" entre Caco Antibes (Falabella) e Edileuza (Claudia) era uma das atrações do programa nos anos 1990. Questionado por Maju, o que o personagem diria para Claudia, Falabella chorou e comentou brincando: "Acho que o Caco Antibes amava aquela pobre".
"A Claudia deixa um legado de 'não sonhe, seja'", falou o diretor. "Eu digo muito obrigado pela parceria, foi uma parceira de muitos anos, 40 anos de parceria", finalizou o artista.
Claudia estava internada no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, e sofreu uma insuficiência cardíaca. A comediante enfrentava diferentes problemas de saúde desde 1986, quando procurou um médico para curar uma tosse persistente e descobriu que tinha câncer, um tumor maligno no mediastino, atrás do coração.
A artista chegou a ser desenganada, mas se curou da doença. As sessões de radioterapia, porém, causaram outro problema de saúde. Os médicos acreditam que o tratamento pode ter afetado os tecidos do coração, o que a obrigou a fazer pelo menos três cirurgias nos anos seguintes.
Em 1999, ela sofreu um infarto, se submeteu a uma operação e colocou cinco pontes de safena. Em 2012, para a substituição da válvula aórtica, ela fez um novo procedimento cirúrgico.
A terceira cirurgia foi em 2014 para um marca-passo, ano em que ela falou o seguinte ao Fantástico: "Quando eu falo para o meu médico: 'Ô, radioterapia desgraçada!'. Aí ele fala: 'Mas se não fosse ela, você já estava há muito tempo lá em cima, né?'. E é verdade, quer dizer, a gente tem sempre que agradecer em vez de reclamar".
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