Kate de Vai na Fé põe Maju Coutinho para quebrar o protocolo no Fantástico

Maju Coutinho quebrou o protocolo neste domingo (30) para assumir que é fã de Clara Moneke durante o Fantástico. A atriz, que interpreta a Kate em Vai na Fé, deu detalhes sobre a sua vida antes da fama em entrevista à repórter Mariana Bispo. O programa também exibiu pela primeira vez trechos do teste dela para se juntar ao elenco da novela das sete da Globo.

Clara, que já havia ganhado uma espécie de "Arquivo Confidencial" no Caldeirão com Huck, ganhou um elogio da apresentadora já nos primeiros minutos da reportagem. 

"Criada no bairro de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, a atriz Clara Moneke --sou fã dela-- brilha na novela Vai na Fé como a Kate. A Katelícia", disse Maju, ressaltando a sua admiração. "Forte, independente e bem humorada, a personagem inspira muitas meninas", acrescentou Poliana Abritta.

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A intérprete voltou até a Lona Cultura de Campo Grande, em que reencontrou um dos seus primeiros mentores, o diretor de teatro Moisés Bittencourt. "Ela tinha essa timidez, mas era muito atenta. Eu falava: 'essa menina tem luz", completou o artista.

"Eu tenho muito orgulho de ter começado num curso livre, gratuito em Campo Grande, porque reafirma muita coisa sobre o Brasil, sobre oportunidades", emendou Clara.

Mãe na ficção

O Fantástico também exibiu trechos do teste de Clara em que ela contracenou com Carla Cristina Cardoso. Elas viriam a viver mãe e filha no folhetim de Rosane Svartman. "A gente tem muita coisa em comum. Nós moramos pertos, nossas mães morreram no mesmo dia, somos filhas de Ogum e somos doidas e engraçadas", brincou a jovem.

"Clara poderia ser mesmo a minha filha, mas parei aqui. Não vou revelar minha idade", disse a intérprete de Bruna.

Mãe na vida real

Durante a reportagem, Clara também visitou a casa da avó, Maria de Lourdes, em Seropédica, na região metropolitana do Rio de Janeiro. "Quando minha mãe [Marilene, já falecida] não tinha mais tempo para cuidar de mim, porque trabalhava como auxiliar de escritório em São Paulo, me mandou para cá. Eu fiquei dos três aos seis anos. Isso me moldou", confessou.

Com a partida da mãe, a irmã Gabriela Ferrage tomou para si parte desse papel. "Eu vigio, tomo conta. Se minha mãe estivesse aqui, ela faria a mesma coisa", declarou.

A jovem ainda ganhou depoimentos do pai, Chiedu Shadrak Monik; da atriz Elisa Lucinda, e de Taís Araújo. "A Clara é uma estrela naturalmente. Não à toa que, quando ela aparece em cena, fica tudo iluminado", elogiou a mulher de Lázaro Ramos.

"A filósofa Angela Davis diz que, quando uma mulher preta se movimenta, toda sociedade se mexe com ela. Todas as mulheres brilham com ela. A mudança está acontecendo, e a gente tem que acompanhar. Para que tenhamos mais exemplos como o meu", finalizou Clara.

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