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MÁQUINA DE DINHEIRO

Kardashians miram acordo milionário com Netflix, Amazon ou Apple

DIVULGAÇÃO/E!

Com um cabelo bem curto, que contorna o rosto, Kim Kardashian sorri em cena de Keeping Up with the Kardashians

A socialite Kim Kardashian em cena da 18ª e atual temporada de Keeping Up with the Kardashians

REDAÇÃO

Publicado em 11/9/2020 - 13h47

A família mais rica de Hollywood decidiu acabar com o reality show Keeping Up with the Kardashians, mas não deve largar o mundo do entretenimento tão cedo. O clã liderado apenas por mulheres vai dar um tempo longe das câmeras sim. Só que enquanto planejam um descanso, elas estão de olho em possíveis acordos com streamings.

De acordo com o site Page Six, citando fontes próximas da família, as Kardashians estão interessadas em assinar com uma grande plataforma para produzirem conteúdos diversos. Prime Video (da Amazon), Netflix e Apple TV+ saem na frente na lista de preferências. Para as socialites, a conta é simples.

O último contrato que elas fecharam com o canal E!, que exibe o reality nos Estados Unidos, foi de US$ 150 milhões, em 2017 (US$ 794 milhões, na conversão atual). Nos últimos anos, as plataformas têm feito uma corrida milionária atrás de criadores de conteúdo e showrunners para produzirem séries e outras atrações. Um exemplo: Ryan Murphy (de Glee, American Horror Story) assinou com a Netflix por US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão) um contrato válido durante cinco anos.

Quanto as Kardashians poderiam ganhar se firmassem um acordo com um serviço? Uma fortuna igual ou maior do que a de Murphy, com certeza. "Há mais dinheiro no streaming", disse uma fonte para o Page Six. "E é [de alcance] global", reforçou.

Essa observação é importante, pois o império Kardashian ainda tem como crescer. Quanto maior a exposição, melhor para a marca de cada integrante da família. De Kim Kardashian a Kylie Jenner, todas estão com um pé no mundo dos negócios, principalmente o da moda e de cosméticos. É a possibilidade de expandir o lucro.

Nessa nova empreitada, as Kardashians devem deixar de lado o formato de uma câmera as seguindo por todos os lados. Elas planejam elaborar outras atrações, no estilo Shark Tank, até para demonstrarem essa veia de empreendedoras delas.

Nos planos para o futuro não está descartada nem a possibilidade de criarem o próprio streaming e uma produtora. "Elas estão abertas a oportunidades", disse a fonte à publicação.

Fama e dinheiro

Lançado em 2007, Keeping Up with the Kardashians chegou na TV sete meses após uma sex tape de Kim com o cantor Ray J vazar na internet e virar uma sensação. O bafafá, indiretamente ou não, ajudou o programa a ganhar espaço e iniciar uma jornada vitoriosa.

Antes da fama, os Kardashians tinham lá suas notinhas em colunas sociais. Kris Jenner (a matriarca) era influente em Hollywood, ex-mulher de Robert Kardashian, um dos advogados mais cobiçados nos anos 1990 e que participou da defesa do ex-jogador da NFL O.J. Simpson, acusado de assassinato, em crime relatado na primeira temporada de American Crime Story (Netflix).

Kim, por sua vez, era amiga de Paris Hilton, outra socialite famosa. Após 13 anos, a Kardashian mais famosa fez dinheiro vendendo até jogos para celulares, sem contar os ensaios sensuais na qual exibe sua cintura invejável e o bumbum avantajado.

Porém, a maior transformação vista na tela foi de Kylie Jenner, filha caçula de Kris com Bruce (ex-medalhista olímpico) --que assumiu ser transsexual em 2015 e passou a se chamar Caitlyn.

A jovem Kylie apareceu ainda criança no reality, aos 10 anos, brincando inocentemente. Hoje, com 23, ela é a celebridade mais rica de Hollywood segundo a revista Forbes, com um patrimônio líquido de US$ 900 milhões (R$ 4,7 bilhões). Fortuna ganha em parte com a popular marca de cosméticos que ela criou.

Além do canal E!, o reality Keeping Up with the Kardashians pode ser visto no Prime Video (sete temporadas) e na Netflix (quatro). 

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