Jornalista da Globo corrige ao vivo fala ofensiva de entrevistada: 'A noia é nossa'

Alan Severiano, âncora do SP1, precisou intervir ao perceber que uma entrevistada do telejornal havia usado um termo considerado ofensivo para se referir a infratores que cometem assaltos no Centro de São Paulo. Na edição desta quinta (22) do noticiário local, o jornalista da Globo tentou contornar a situação ao citar a palavra "noia" em outro sentido.

A mulher, identificada como Silvia Cristina da Silva, deu seu depoimento sobre os crimes que acontecem nas estações de metrô e trem da Luz, em São Paulo. Ela lamentou sentir medo de se locomover no Centro da cidade por conta de bandidos.

EM COPACABANA

Madonna surge mascarada no Jornal Nacional e levanta dúvida: 'Era ela?'

DISPUTA DOS BOIS

Globo vai exibir Festival Folclórico de Parintins pela primeira vez

"É muita insegurança, é muito noia por aí, assaltos toda hora. Nesse trajeto aqui, ali atrás também... A insegurança está demais", desabafou Silvia. A reportagem voltou para Severiano, que rapidamente corrigiu o uso de "noia".

"A noia é nossa, né? Noia de quem passa ali pelo Centro todo dia para trabalhar ou porque está simplesmente mudando de estação, vai fazer uma compra...", despistou o âncora.

"Está sempre passando pela cabeça da gente essa preocupação pela violência de ser atacado, ter o celular ou a carteira roubada. Tem muitas pessoas relatando que têm sido vítimas desse tipo de crime", disse ele.

No sentido literal da palavra, "noia" significa alguém que está em estado de ansiedade, agitação ou paranoia --ligado a situações que envolvem doenças psicológicas. O palavra, no entanto, é usada também como gíria para se referir a dependentes químicos. O termo é considerado ofensivo.