Humorista ainda não voltou a prédio após sofrer perseguição racista de vizinhos

Eddy Jr. revelou ao Fantástico que ainda não voltou ao condomínio em que mora na zona oeste de São Paulo após ter sido vítima de racismo. Ele foi perseguido pela vizinha Elisabeth Morrone, investigada por ofensas racistas, e está proibida de se aproximar do influenciador. "Pago para ter minha paz, ter mais segurança e acontece esse tipo de coisa", lamentou ele.

O comediante explicou que a perseguição começou assim que se mudou para o prédio, a cerca de oito meses. "No começo de abrir, eu comecei a receber ligação de madrugada, na minha casa, dos porteiros com reclamações de barulho. E eu estava dormindo. Me acordaram. Isso começou a ficar frequente", lembrou.

"Os meninos da portaria falaram: 'Tem uma vizinha que reclama de você todo santo dia'. E aí chegou uma notificação, de duas multas que eu tinha tomado por importunação, por fazer barulho. Eu falei com o síndico que não ia pagar, porque não estava", acrescentou.

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Ele encontrou Elizabeth pela primeira vez em 31 de agosto, quando gravou uma série de ofensas com o celular. "Na mesma hora, eu me toquei que era a mesma vizinha que estava falando de mim. Ela começa a gritar: 'Você entrou na minha casa, seu vagabundo, ladrão'", continuou.

Eddy recorda que ainda foi acusado de hackear o celular da aposentada. Ele ainda foi surpreendido pelo filho dela, que tem deficiência intelectual, que foi até a porta dele com uma faca. "Eu ia abrir a porta, mas minha amiga começou a chorar e disse que não", contou ele.

Funcionários do prédio só contaram que o homem estava armado no outro dia e, uma semana depois, mãe e filho voltaram a importuná-lo. Ele não estava em casa, mas uma vizinha gravou a ação. Um boletim de ocorrência foi registrado.

Eddy voltaria a reencontrar Elisabeth na portaria do prédio na terça (18), quando foi novamente ofendido. "Ela falou: 'seu urubu. Você parece urubu com esse cabelo aí, parece um demônio preto com cabelo rosa'", rememorou.

Ele mais uma vez gravou as ofensas. "No vídeo, eu dou risada para ela ver que o problema está nela e não na minha cor", arrematou Eddy.