SEM BRIGA
REPRODUÇÃO/TV GLOBO/YOUTUBE
Marco Antônio Rodrigues e William Bonner; advogado desistiu de brigar com a Globo na Justiça
O advogado Marcos Antônio Rodrigues do Santos, que foi processado pela Globo após comprar um apartamento com um Pix errado de R$ 318 mil feito pela emissora, desistiu de entrar com uma ação de "contra-ataque". Ele havia respondido ao processo em que foi acusado de apropriação indébita para conseguir alguma compensação pela repercussão do caso.
O Notícias da TV teve acesso ao documento de desistência. O advogado alegou também que deseja negociar com a Globo diretamente, sem brigas. Seu movimento pode ser parte de um acordo entre as partes. No entanto, até o momento, nada foi homologado. O caso corre na 3ª Vara Cível do Rio de Janeiro.
"Homologo por sentença a desistência do pedido formulado, para que surta os seus devidos e legais efeitos. Julgo, em consequência, extinto o processo", afirmou no documento de desistência o juiz Luiz Felipe Negrão, que aprecia a situação desde o seu início, no fim do ano passado.
A celeuma começou em 27 de dezembro de 2021. A Globo alegou que havia celebrado um acordo trabalhista com um jornalista e, mediante decisão judicial, feito o depósito naquele dia. Porém, o setor responsável enviou o montante para a conta de Marcos Antônio Rodrigues dos Santos, que nada tinha a ver com a história.
Após notar o erro, a Globo entrou em contato com Santos por WhatsApp e telegrama, e recebeu a informação de que Marcos Antônio havia comprado uma casa no bairro do Irajá, zona norte do Rio.
Indignada com o fato, a emissora entrou na Justiça para tentar o bloqueio do doe imóvel e provar que houve apropriação indevida do dinheiro. A Globo conseguiu bloquear o apartamento.
Após a repercussão, Rodrigues devolveu o dinheiro para a emissora. No entanto, a Justiça indeferiu o seu pedido de arquivamento do caso e seguirá com o processo por entender que houve apropriação indevida do valor na compra de um apartamento.
Ele também disse que o caso não tinha relevância para o público e solicitou que fosse mantido em segredo de Justiça. O pedido também foi negado. A Globo não comenta casos que estão sob judice.
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