APÓS DEBATE
REPRODUÇÃO/YOUTUBE
Pablo Marçal durante debate promovido pelo Grupo Flow; ele é candidato à Prefeitura de SP
Pablo Marçal (PRTB) acusou o Grupo Flow de ter recebido dinheiro da Prefeitura de São Paulo, o que comprometeria a imparcialidade do debate realizado na última segunda (23). O influenciador foi expulso do programa após ofender Ricardo Nunes (MDB). Por meio de nota, a empresa negou veementente as acusações do ex-coach.
No Instagram, os responsáveis pelo podcast se manifestaram sobre as falas de Marçal. "Repudiamos as declarações feitas pelo candidato Pablo Marçal, que acusam o Grupo Flow de parcialidade, manipulação e recebimento de verbas da Prefeitura de São Paulo".
Essas alegações são completamente infundadas e atentam contra a nossa reputação construída com dedicação, transparência e ética. Reafirmamos que não recebemos nenhuma verba da Prefeitura. Investigamos o assunto e constatamos, no Portal da Transparência da Prefeitura de São Paulo, dois pagamentos em 2023 totalizando o valor de R$ 474.999,62 para a empresa Flow Mídia e Publicidade LTDA, empresa que não faz e nunca fez parte do Grupo Flow.
"Realizamos o debate de maneira independente e inédita, com o objetivo de servir ao interesse público, informando os eleitores da cidade de São Paulo sobre as propostas dos principais candidatos da corrida eleitoral. Reafirmamos que nosso compromisso é com a verdade e o diálogo", finalizou a nota.
O posicionamento da empresa foi compartilhado nesta quarta (25), após Marçal falar sobre o assunto por meio dos Stories do Instagram; o post do influenciador foi retirado do ar pouco tempo depois.
"Então quer dizer que você não sabe o que está acontecendo? A empresa que fez o debate ontem recebeu R$ 474 mil da prefeitura de São Paulo. Sabe por que estou enfiado aqui? Se quer realmente ouvir propostas de 10 candidatos ou você quer saber quem são eles? Quem está por trás do consórcio comunista do Brasil. Eu perder a calma? Estou aqui, amigo, poderia provocar uma selvageria na cadeirada e fiquei como oferta".
"Não tem como, está com dois pesos e duas medidas. Datena falou dois minutos mal de mim e só foi advertido no final. Na minha fala, o cara quer me interromper? Fiz questão de mostrar, 10 segundos falando. Eu não vou deixar de falar, fui censurado mais uma vez. Censura virou algo normal no Brasil. Por favor, aprenda o que está por trás do jogo. Que pena", completou ele.
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