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Globo negocia cancelamento do reality show The Ultimate Fighter

Divulgação/UFC

Vitor Belfort arma soco contra Chris Weidman no UFC 187, em 23 de maio, última luta exibida pela Globo - Divulgação/UFC

Vitor Belfort arma soco contra Chris Weidman no UFC 187, em 23 de maio, última luta exibida pela Globo

DANIEL CASTRO

Publicado em 23/7/2015 - 6h28

A Globo está negociando com o UFC o cancelamento da produção da quinta edição do reality show de lutas The Ultimate Fighter Brasil (TUF), prevista em contrato para ser exibida em 2016. Executivos da emissora avaliam que o programa é caro e não traz audiência satisfatória. O ibope caiu um terço em quatro anos, dos 15 pontos da estreia em 2012 para 10 do primeiro episódio deste ano, apesar da presença de Anderson Silva.

Para se livrar do TUF, a Globo está negociando a renovação do contrato com o UFC, que só vence no final de 2016. A estratégia da emissora é se aproveitar do mau momento do UFC no Brasil (doping de Anderson Silva, envelhecimento dos lutadores, queda de audiência) para baixar os preços, reduzir obrigações e aumentar direitos.

Segundo um executivo envolvido na negociação, a Globo quer fazer com o MMA (sigla em inglês para artes marciais mistas) do UFC o mesmo que fez com o futebol no Brasil. Quer se ver livre da banda podre e ficar apenas com a boa. À emissora, interessam apenas as lutas envolvendo os brasileiros, que podem render audiência, com ou sem delay.

A volta de Anderson Silva ao octógono, na madrugada de 1º de janeiro, rendeu 16 pontos e 67% de participação nos televisores ligados, algo que as novelas das nove só alcançam nos últimos capítulos. Já a final de TUF 4, em 21 de junho, deu só 7,3 pontos e ficou atrás de Silvio Santos.

Em troca das mudanças (sem TUF e sem a obrigação de transmitir lutas desinteressante) e da redução de preços, a Globo oferece ao UFC um contrato de longa duração (quatro ou cinco anos). Esse novo contrato teria a vigência antecipada para o início de 2016, então já não haveria TUF no ano que vem. Uma outra possibilidade aventada pela emissora é manter o TUF, mas sob seu controle, e não do UFC, que contrata produtoras para realizá-lo.

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