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VOTAÇÃO ABERTA

Globo mantém reprises de jogos da seleção para agradar anunciantes; público escolhe

Ronaldinho Gaúcho e Adriano comemoram a vitória do Brasil contra a Argentina

Ronaldinho Gaúcho e Adriano comandaram a vitória do Brasil contra a Argentina na Copa das Confederações de 2005

REDAÇÃO

Publicado em 12/4/2020 - 20h20

Após reprisar neste domingo (12) a vitória do Brasil sobre a Alemanha na final da Copa do Mundo de 2002, disputada no Japão, que nos rendeu o pentacampeonato mundial, a Globo manterá a reexibição de jogos clássicos da seleção nesta faixa para agradar seus anunciantes. E quem escolherá as partidas que irão ao ar é o público.

Cléber Machado fez o anúncio no final da tarde e convocou os telespectadores a escolherem qual jogo querem rever no próximo domingo (19), às 16h: a vitória do Brasil sobre a Argentina na final da Copa das Confederações de 2005; a conquista do mesmo campeonato, em 2013, contra a Espanha; ou a conquista da medalha olímpica contra a Alemanha, em 2016.

"Você vai votar do site do Globo Esporte. Você tem até o Fantástico para votar. O Fantástico, depois do Domingão do Faustão, vai anunciar qual jogo vamos mostrar na semana que vem às 16h", disse Cléber Machado.

Até a publicação deste texto, as parciais da enquete apontavam a disputa contra a Argentina como a próxima partida a ser reexibida.

Pandemia X publicidade

Por conta da suspensão dos campeonatos de futebol, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, a Globo se vê diante de um impasse com as empresas que investiram milhões no pacote Futebol 2020. Diante da falta de jogos inéditos, alguns anunciantes pediram a revisão de seus contratos, e ao menos um deles quer rever valores e ter parte do dinheiro já pago de volta.

A Globo tem adotado um discurso de cautela. Ela não considera a hipótese de devolver dinheiro a clientes. A anunciantes, seus executivos disseram que esperam retomar as transmissões esportivas em maio, o que permitiria entregar quase todos os 85 jogos que prometeu no plano comercial do Futebol 2020.

Seria o melhor dos mundos. O problema é que há previsões bem mais pessimistas sobre a duração da pandemia.

Em que pese a política da Globo de não deixar patrocinador na mão, é inevitável o impacto do coronavírus em seu faturamento de quase R$ 10 bilhões anuais nos últimos exercícios fiscais. Em 2020, quase R$ 3 bilhões dessas receitas estão ameaçados. Nessa quantia, estão somadas as cotas de Futebol 2020 (R$ 1,842 bilhão), Fórmula 1 (495 milhões) e Olimpíada (R$ 581milhões).

Com o adiamento da Olimpíada de Tóquio, a emissora tirou do mercado um plano de patrocínio que previa a venda de seis cotas de R$ 96,9 milhões cada uma, com uma ampla cobertura em transmissões na TV aberta, paga (SporTV), Globoplay e internet.

A emissora já vinha enfrentando dificuldades para comercializar os Jogos de Tóquio. Um plano comercial de seis cotas de R$ 114 milhões, só do SporTV, lançado em junho do ano passado, foi tirado do mercado.

Do plano que estava em vigor, foram vendidas três das seis cotas --para Fiat, Claro e Bradesco. Em nota ao Notícias da TV, a Globo informa que esses projetos "serão discutidos individualmente com cada um dos patrocinadores após a pandemia".

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