Filho de Gugu quer seguir os passos do pai: 'Adorava quando me chamava no palco'

João Augusto, de 20 anos, pensa em seguir os passos do pai Gugu Liberato (1959-2019), que morreu há exatos dois anos. Ele se divide entre as faculdades de Administração, para gerenciar o patrimônio da família, e o de Comunicação --inspirado no sucesso do apresentador. "Eu gosto bastante e, quando era criança, adorava quando ele me chamava no palco", disse.

O rapaz, que mora nos Estados Unidos, afirmou que teve de assumir diversas responsabilidades depois que o artista foi vitimado por um acidente doméstico. "Esses dois anos sem meu pai tem sido bem difíceis. Durante o dia, eu começo a lembrar das coisas que passamos juntos e bate uma saudade", contou ele ao Domingo Espetacular neste domingo (21).

Ele se inspira em Gugu para construir uma carreira e diz que, se ele ainda estivesse vivo, iria bombardeá-lo com inúmeras perguntas e pedidos de dicas. "Ele se comunicava bem, mas tinha uma vergonha que eu também tenho. Ele era muito carismático, sabia aparecer para o público, então virava outra pessoa quando deixava o camarim. Eu admiro isso", confessou.

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João também abriu o jogo sobre os desentendimentos com as irmãs, Marina e Sofia Liberato, por conta da herança. O patrimônio da família é estimado em R$ 1 bilhão, investido principalmente em imóveis e empresas.

"A família está unida. Foi uma perda muito grande. O que bateu para mim, bateu para elas. A gente chorou juntos, passou por momentos difíceis juntos, não tem como dizer quem sentiu mais", acrescentou.

Os irmãos agora também se unem para lançar uma campanha, dentro do projeto Gugu Vive, para estimular as pessoas a se declararem como doadoras de órgãos. Eles lembram que o comunicador era doador e salvou a vida de cerca de 50 pessoas depois que a morte cerebral foi constatada.

"A gente quer lançar uma corrente do bem, em que as pessoas escrevem 50 vidas na palma da mão e gravam um vídeo convidando um amigo a fazer o mesmo. Nós vamos repostar todos", explicou ele, que fazer jus ao legado paterno.

"A coisa que mais aprendi com meu pai foi a ser uma pessoa do bem, responsável e humilde, como ele era. Se estivesse vivo, a gente iria conversar sobre muitas coisas, sobre a faculdade, sobre a minha namorada. Eu tenho fé que ele está com Deus e, de onde estiver, está me olhando", arrematou João.

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