CARLA CECATO
REPRODUÇÃO/YOUTUBE
Carla Cecato em entrevista ao Pânico; jornalista disse que vai se 'exilar' caso Lula vença
Carla Cecato reclamou do comportamento de William Bonner durante a sabatina com Jair Bolsonaro no Jornal Nacional. Ela, que recentemente foi demitida da Record, sugeriu que o colega de profissão até teria recebido ordens no ponto eletrônico para interromper o atual presidente. "Foi uma falta de educação, uma empáfia, um descontrole", disse.
"Quando você estuda jornalismo, e hoje em dia não é mais obrigatório, o que é uma pena, você tem que respeitar a pessoa que você está entrevistando e deixá-la falar. Eles não o deixavam concluir uma frase. Parecia que ele estava ouvindo alguém falar no ponto: 'Corta ele'", acusou ela, em entrevista nesta terça (23) ao Pânico.
Ela chegou a comparar o telejornal com o Domingão do Faustão (1989-2021), já que Fausto Silva é conhecido por interromper os entrevistados. "Hoje o presidente postou nas redes falando que foi um bom pronunciamento do Bonner e foi. Agora eu quero ver na entrevista do Lula, se eles também só vão tratar do passado", questionou.
Cecato, que já chegou a trabalhar na Globo como atriz em Malhação (1995), sugeriu que até sairia do país diante de uma possível vitória do petista nas urnas. Ela também revelou qual seria a pergunta que faria para o ex-metalúrgico caso fosse entrevistá-lo.
"Como você conseguiu que todos os processos contra você fossem anulados? Foi a primeira pessoa no Brasil e, quiçá, no mundo que se demonstrou acima da lei. Eu não vou conseguir assistir. Quando eu vi a pré-propaganda do Lula me deu ânsia. Ali ficou estampado que ali existem pesos e medidas que dependem de quem está no jogo", continuou.
Apesar de ter sido escalada pela Jovem Pan para brigar pela audiência com Andréia Sadi, Carla afirma que deixou o jornalismo e está interessada em estudar Direito. "Eu fui demitida, graças a Deus, ano passado, e aí eu resolvi não fazer jornalismo diário. Aí eu pensei, como eu posso ser relevante para o país?", disse.
Uma das opções era tentar uma vaga no legislativo. "Aí eu pensei: 'Vou representar o povo'. Vou tentar uma vaga no Congresso”, disse ela, que acabou desistindo da empreitada.
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