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Humor 'esquecido'

Dedé Santana lamenta ter 'administrado mal a vida' e a carreira

Reprodução/Band

O humorista Dedé Santana dá entrevsita a Wellington Muniz, do Pânico na Band - Reprodução/Band

O humorista Dedé Santana dá entrevsita a Wellington Muniz, do Pânico na Band

DANIEL CASTRO

Publicado em 1/6/2014 - 8h14
Atualizado em 1/6/2014 - 22h28

O programa Pânico na Band exibiu neste domingo (1°) uma conversa com o humorista Dedé Santana. Entrevistado por Wellington Muniz, como o personagem Silvio Santos, o ex-Trapalhão disse que tem passado o tempo ocioso fazendo shows em circos e lamentou ter "administrado mal" a carreira e a "vida pessoal".

"Se você fala: 'Você tem alguma mágoa?' Sim! De ter administrado mal a minha carreira. Eu não soube administrar a minha vida pessoal", disse o humorista ao Pânico. "Eu tenho muito amigos de circo. Eles me convidam e eu vou fazer show em circo. Se eu ficar em casa, fico velho", revelou.

Ao lado de Renato Aragão, Dedé Santana integrou um dos maiores programas de humor de todos os tempos, Os Trapalhões. O grupo surgiu em 1966 na extinta TV Excelsior. Na Globo, o programa foi exibido entre 1977 e 1997.

Aos 78 anos, Dedé é atualmente contratado pela Globo, mas se ressente de estar praticamente fora do ar desde o início do ano passado, quando foi extinto o dominical As Aventuras do Didi. Desde então, ele apareceu apenas em um telefilme, veiculado em dezembro. Depois da Copa, vai gravar outro.

Em entrevista ao jornal O Globo, na semana passada, Dedé reclamou que não é lembrado pela Globo. "Sinto que só vão me homenagear só quando eu morrer. O Vídeo Show começou a fazer uma calçada da fama, em que o artista bota a mão no cimento, e nunca me convidaram. Nem o Faustão. Ele deve estar esperando eu morrer para fazer homenagem. Eu me sinto deixado de lado", desabafou.

O Pânico foi atrás de Dedé por causa dessa declaração. Ele voltou atrás. Disse que a bronca é com o cinema, não com a televisão.

"Não tem a ver com televisão. Eu fiz mais de 40 filmes, dirigi vários filmes dos Trapalhões, e fomos líderes de bilheteria, sei lá várias vezes. Tô triste de nunca terem me convidado para ir num festival. Tem festival pelo Brasil inteiro. Festival que acho muito importante, como o de Gramado. Eu não quero prêmio, eu não quero ganhar nada, eu queria ir como convidado", falou ao Pânico.

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