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ILHADOS COM A SOGRA

De tretas a compaixão: Como reality de sogras virou o grande debate na Netflix

DIVULGAÇÃO/NETFLIX

Thyaco Cesar e Severina Tenório, genro e sogra durante participação no Ilhados com a Sogra, sentados de braços dados, ela falando

Thyaco Cesar e Severina Tenório, genro e sogra que participaram do Ilhados com a Sogra

FERNANDA LOPES

fernanda@noticiasdatv.com

Publicado em 29/10/2023 - 14h00

Desde que estreou na Netflix, o reality Ilhados com a Sogra tem suscitado comentários e debates nas redes sociais, reações de amor e ódio nos telespectadores. Para Fernanda Souza, a apresentadora, o programa conseguiu engajar e provocar grandes debates entre o público ao mostrar dinâmicas que existem em muitas famílias pelo Brasil.

"O Ilhados com a Sogra traz uma lente de aumento, um recorte do que muitas pessoas vivem dento de seus lares nessa dinâmica tão importante numa família: a relação com seu parceiro, a relação com a sua mãe e a relação do seu parceiro com a sua mãe", disse ela.

"Essa tríade dentro de uma casa é muito importante, faz parte da base. É a pessoa que te trouxe ao mundo e a pessoa com quem você vai dividir o mundo. Poder ter isso ilustrado, desenhado e mostrado na televisão de um jeito em que as pessoas possam se identificar e se inspirar com as transformações que aconteceram ali, foi muito especial", declarou.

Na dinâmica do Ilhados com a Sogra, genros, noras e suas respectivas sogras precisam disputar juntos uma série de provas com objetivo de conquistar um prêmio de R$ 500 mil. Mas a maior prova é de resistência: as duplas já têm problemas sérios de família e devem trabalhar para resolver suas questões emocionais, suas insatisfações um com o outro.

Ao longo do reality, questões sociais vão aparecendo, permeadas pelas relações entre os participantes, como: racismo, machismo, homofobia, rivalidade feminina. Há muita briga e ofensas pesadas, mas também há evolução e momentos em que os competidores conseguem mudar suas perspectivas.

Há ainda uma psicóloga do reality, Shenia Karlsson, que medeia debates entre as famílias, o que proporciona também reflexões para os telespectadores.

"É outra camada, que é quebrar o preconceito da terapia, da terapia familiar, da conversa, do diálogo, compaixão, da empatia, da aceitação de que você não pode mudar o outro, da aceitação de que você não pode mudar o passado. Além de entretenimento, tem muito sobre autoconhecimento. As pessoas estão percebendo e se inspirando, também nas relações delas com elas mesmas", pontua Fernanda Souza.

A apresentadora destaca também o fato de o programa ter como protagonistas pessoas com mais de 50 e 60 anos, o que é muito raro em reality shows.

Ver o que as sogras conseguiram fazer em relação a suas personalidades, suas histórias de vida, ao que elas vão fazer a partir de agora é muito inspirador. Um reality com tantas personagens 50+, 60+, é uma coisa não tão comum e deixa o projeto num outro lugar, de respeito, compaixão.

"Virou um grande debate, as pessoas estão dentro de suas casas debatendo e se identificando. O poder do entretenimento é esse também, de alguma maneira educar, ensinar, trazer esperança. Mostrar novas possibilidades", conclui ela.


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