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NOVO COMANDANTE

Troca nos bastidores: Saiba por que Boninho não é mais o diretor do No Limite

Reprodução/TV Globo

Boninho tem os olhos vermelhos e expressão emocionada depois de chorar no Domingão com Huck

Boninho chora no Domingão: diretor não vai comandar sétima temporada do reality de sobrevivência

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 21/6/2023 - 14h30
Atualizado em 21/6/2023 - 16h08

A sétima temporada do No Limite começou a ser gravada na Amazônia na semana passada com mudanças nos bastidores. A direção-geral agora está a cargo de Rodrigo Giannetto, com Vivian Alano e Padu Estevão como diretores. J. B. de Oliveira, o Boninho, que ocupava o cargo nos outros anos, não estará envolvido com a nova edição. Isso levantou questionamentos de que ele teria sido demitido do programa.

De acordo com a Globo, o marido de Ana Furtado não foi demitido nem deixou seu cargo de diretor do núcleo que comanda os realities da emissora. Ele só não participará dos bastidores porque a nova fase do programa será totalmente produzida pela Endemol Shine Brasil, dona do formato --Gianetti, Vivian e Padu foram contratados pela produtora. A atração será entregue pronta para a emissora, que apenas a colocará no ar, deixando toda a logística de gravações para a parceira.

Em conversa com o Notícias da TV, a Globo informou, por meio de seu departamento de Comunicação, que a transição de comando para a Endemol já estava prevista no contrato assinado em 2021, quando foi acertada a produção de três edições do reality --que estava fora do ar desde 2009.

Vale ressaltar, no entanto, que o retorno da atração depois de mais de uma década não obteve a repercussão que a emissora esperava. A edição de 2021, que contou com ex-BBBs, foi bastante criticada --em especial a apresentação de Andre Marques, que surgia desanimado na TV. Ainda assim, o programa se deu bem comercialmente --com nove marcas anunciando na atração.

Em 2022, o eterno Mocotó foi substituído por Fernando Fernandes, que recebeu elogios do público por querer mostrar serviço. A audiência, porém, desabou, e o retorno financeiro deixou a desejar --nenhuma das marcas voltou à atração. Nos bastidores, o clima agora é de "ou vai ou racha": se fracassar outra vez, o No Limite não volta mais à programação.

O reality comandado por Fernando Fernandes, aliás, só terá uma temporada em 2023 para que a Globo cumpra o contrato de três edições que havia assinado com a Endemol Shine --detentora do formato do norte-americano Survivor, por sua vez baseado no sueco Expedition Robinson. Caso a audiência aumente e a emissora queira ter mais No Limite na grade, precisará fechar um novo acordo.

As gravações da nova edição do No Limite começaram na semana passada, segundo a Globo, com a estreia prevista para julho --o plano comercial, antecipado pelo Notícias da TV em março, anunciava o início da atração para o dia 18, com uma pré-estreia de 15 minutos indo ao ar cinco dias antes.

O programa voltará retalhado: serão 14 participantes e apenas dez episódios, exibidos durante um mês --no ano passado, foram 24 sobreviventes em 20 capítulos. A final do reality está prevista para 17 de agosto, com exibição ao vivo --para evitar o vazamento do campeão, como já ocorreu anteriormente.

Sem contar com Boninho, a Endemol Shine apostou em diretores que têm experiência no gênero de sobrevivência em ambientes inóspitos. Rodrigo Giannetto foi responsável por A Ponte: The Bridge Brasil, da HBO Max, enquanto Vivian Alano dirigiu o Ilha Record. Padu Estevão nunca trabalhou com formatos similares, mas tem no currículo o Adotada (2014-2017), programa da MTV que chegou a ser indicado ao Emmy Internacional em 2016.


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