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DEBATE

Datena alega legítima defesa por cadeirada em Marçal: 'Fui acusado de forma vil'

REPRODUÇÃO/REDETV!

José Luiz Datena com expressão séria; ele usa uma jaqueta preta e está num cenário azul

José Luiz Datena (PSDB) no debate da RedeTV! e UOL nesta terça (17): repercussão da cadeirada

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 17/9/2024 - 11h39

José Luiz Datena (PSDB) aproveitou o debate promovido pela RedeTV! e pelo UOL nesta terça (17) para falar sobre a cadeirada que deu em Pablo Marçal (PRTB) no evento da TV Cultura no domingo (15). O apresentador da Band alegou legítima defesa após o ex-coach chamá-lo de estuprador. "Eu fui atacado de uma forma vil, canalha, absurda", disparou o candidato à Prefeitura de São Paulo.

A defesa de Datena aconteceu depois de uma provocação de Marina Helena (Novo). "Eu me preocupo muito com o que está acontecendo nessa eleição. Eu repudio as baixarias e os ataques violentos verbais", afirmou a candidata.

"Não é possível que nós, como sociedade, aceitemos a equiparação de uma violência verbal, que faz parte da democracia, com uma violência física. Em qualquer outro lugar do mundo, um candidato que tivesse pego uma cadeira e colocado em risco a vida de outra e atacado com uma cadeira outro candidato, sairia algemado. Assim, a nossa sociedade está vivendo com a violência por conta dessa relativação", reclamou ela.

"Eu te peço, Datena, para deixar esse pleito. Você não tem controle emocional para usar a cadeira de prefeito da cidade de São Paulo", completou Marina.

O apresentador rebateu as acusações. "Olha, cadeirada quem levou foi eu, por ter sido acusado de um crime hediondo que eu nem passei perto de cometer. Um processo que já está arquivado e que nem falava sobre estupro. Fui acusado de uma forma vil. Isso é a pior cadeirada que um cidadão pode receber", alegou.

No debate anterior, Datena perdeu a cabeça quando Marçal citou a acusação de assédio feita pela repórter Bruna Drew em 2019.

"Tem comentário do juiz [Wálter] Maierovitch na capa do UOL, e ele diz que foi legítima defesa. Eu fui atacado de uma forma vil, canalha, absurda. A cadeirada quem levou fui eu", disparou. "A cena que esse covarde fez para se internar no Sírio [Libanês]... Deveria ter sido internado no oitavo andar, que é a ala psiquiátrica", completou.

Marina insistiu em pedir a desistência do adversário. "A impunidade no Brasil vem disso, dessa relativação das questões. A gente não pode tolerar esse tipo de comportamento. Não dá para comparar a nenhum tipo de ataque verbal. Esse se combate com a verdade. Você tem todo o direito de contar sua versão dos fatos. Eu reforço o meu pedido, você deveria desistir dessa disputa pro bem da nossa cidade", afirmou ela.

Além de Datena, Marçal e Marina, também participaram do debate os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB).


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