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DURANTE A PANDEMIA

Bonner se revolta com fake news de Bolsonaro no JN: 'Mentira absurda'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Foto de William Bonner no Jornal Nacional

William Bonner no Jornal Nacional; jornalista arregala os olhos com inquérito sobre Bolsonaro

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 28/12/2022 - 21h23

William Bonner não escondeu a perplexidade ao noticiar a conclusão do inquérito da PF (Polícia Federal) que investigou o presidente Jair Bolsonaro (PL) por divulgar fake news nos meses mais críticos da pandemia de Covid-19. No Jornal Nacional nesta quarta (28), o âncora classificou como "mentiras absurdas" as informações falsas divulgadas pelo político sobre o uso de máscaras e a vacina contra o Sars-Cov-2.

A notícia foi dada em uma "nota seca", ou seja, quando o apresentador e Renata Vasconcellos repassam as informações diretamente da bancada e sem o auxílio de imagens.

"A Polícia Federal concluiu o inquérito que investigou o presidente Jair Bolsonaro por incitação ao crime por ter divulgado mentiras sobre o uso de máscaras e da vacina anticovid", explicou Bonner, que ainda acrescentou:

No relatório final, enviado ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, a PF afirmou que Bolsonaro estimulou as pessoas a não usar máscara na pandemia. E, durante uma transmissão na internet, praticou um delito de contravenção ao associar falsamente a vacina anticovid ao risco de contrair o vírus da AIDS. Uma mentira absurda.

Renata completou que as autoridades afirmam que o ex-militar agiu de forma consciente, direta e voluntária para disseminar desinformação e provocar o desestímulo ao uso da proteção.

"No caso da vacina, Bolsonaro causou um verdadeiro potencial de causar alarme e atentou contra a paz pública. Incitação ao crime prevê pena de três a seis meses de prisão, e o delito de contravenção prevê o pagamento de multa", completou ela.

Bonner ainda complementou que a delegada Lorena Lima Nascimento informou que Bolsonaro foi intimado a marcar depoimento:

Como não houve uma resposta, a PF entendeu que ele exerceu o direito de permanecer em silêncio. O MP ainda precisa decidir se vai oferecer denúncia, se vai pedir o aprofundamento das investigações ou se vai arquivar o caso.

"Bolsonaro vai perder o foro no STF assim que sair da presidência. Caberá ao ministro Alexandre de Moraes decidir qual instância da Justiça ficará responsável pelo caso", arrematou o jornalista.


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