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NO BOM DIA SP

Bocardi se irrita com interdições de bolsonaristas no país: 'Choro do perdedor'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Rodrigo Bocardi usa terno cinza e está no cenário do Bom Dia São Paulo

Rodrigo Bocardi no Bom Dia São Paulo desta quarta (2); jornalista reclamou de interdições

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 2/11/2022 - 6h48

Rodrigo Bocardi deixou clara sua indignação com as interdições de rodovias feitas por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) desde domingo (30), quando o político foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas. O âncora do Bom Dia São Paulo ressaltou que os protestos são considerados ilegítimos e afirmou que as autoridades precisam agir para liberar as vias. "É o choro do perdedor", disse o jornalista na manhã desta quarta (2).

No início do jornalístico da Globo, repórteres mostraram os bloqueios feitos pelos bolsonaristas e exibiram vários caminhões parados nas estradas paulistas. O apresentador, então, comentou a situação com Cinthia Toledo.

"A gente viu o trabalho ontem, depois de muito tempo aliás, da polícia aqui em São Paulo, tanto da Polícia Rodoviária Federal de um modo geral no país inteiro quanto da Polícia Militar aqui no Estado de São Paulo. Você viu, tudo que a gente falou ontem... Não tinha nenhuma ação. Só depois de uma reunião, de uma coletiva e tal que começou uma ação. E uma ação que tem que continuar. Tem que continuar o trabalho de desmobilização e de liberação das rodovias", defendeu o comunicador.

"Ontem o presidente Jair Bolsonaro já disse, fez aquele pronunciamento curto, dizendo ali de alguma forma que não concorda com esses atos. Não foi enfático, mas disse que não concorda. E também autorizou a transição de governo, que, no entendimento do Supremo Tribunal Federal, é um reconhecimento da derrota", lembrou ele.

Ontem eu ficava pensando nesse cenário, Cinthia, olhava ali essas pessoas bloqueando essas estradas, e elas estavam reclamando de que? É o choro do perdedor. Lamentamos.

"Todo mundo no domingo foi votar com seu direito de voto, todo mundo escolheu o seu candidato. E se teve uma parte que perdeu, que foi a minoria... Eu fui lá e votei, meu candidato não ganhou, lamento. Reconheço a derrota, vou fiscalizar esse próximo governo, ajudar a construir uma sociedade melhor e, depois daqui quatro anos, eu voto de novo e tento fazer com que meu candidato ganhe", ressaltou ele.

Não dá para você interditar a vida de todo mundo por causa de um lamento de derrota, por não ser capaz de reconhecer uma derrota. É um negócio tão simples, está claro que não faz sentido nenhum.

"É a democracia, né. Um ganha, outro perde", concordou Cinthia Toledo. O âncora afirmou que espera que a polícia continue com o trabalho para liberar as estradas. "A gente chora a derrota, mas vamos chorar sem atrapalhar a vida do próximo", concluiu Bocardi.


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