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SEM CONTRATO

Autora de Elas por Elas e Novo Mundo, Thereza Falcão é dispensada pela Globo

JOÃO MIGUEL JR./TV GLOBO

Thereza Falcão usa um vestido estampado, majoritariamente azul, e está na frente de uma pintura a óleo; ela tem os cabelos lisos na altura dos ombros, sorri e encara um ponto fixo

Thereza Falcão em evento de lançamento de Novo Mundo (2017); ela foi dispensada pela Globo

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 20/5/2024 - 7h13

Thereza Falcão não faz mais parte do quadro fixo de autores da Globo. A escritora não teve seu contrato de mais de 20 anos renovado com a emissora, onde contribuiu em pelo menos dez obras e foi autora titular de três novelas: Novo Mundo (2017), Nos Tempos do Imperador (2021) e Elas por Elas (2023) --todas em parceria com Alessandro Marson.

A informação sobre a dispensa foi dada pela coluna Play, do jornal O Globo. A novelista começou a trabalhar na Globo no final dos anos 1990, e, de início, ficou responsável pelos programas infanto-juvenis: foi roteirista de Sandy & Junior (1999-2002), Bambuluá com Angélica (2000-2001), Sítio do Picapau Amarelo (2001-2007) e O Pequeno Alquimista (2004). Pouco depois, passou a integrar a equipe do humorístico Toma Lá, Dá Cá (2007-2009).

Ao mesmo tempo, ela começou a colaborar nas novelas. Thereza esteve entre os roteiristas de O Profeta (2006), Cama de Gato (2009), Cordel Encantado (2011), Avenida Brasil (2012), Joia Raia (2013) e A Regra do Jogo (2015).

Só então deu sequência ao seu projeto próprio, uma trilogia de novelas históricas que focavam na monarquia brasileira. Novo Mundo contou a história de dom Pedro 1º (Caio Castro).

A boa repercussão fez com Thereza e Marson recebessem sinal verde para continuar com a narrativa da vida de dom Pedro 2º (Selton Mello) em Nos Tempos do Imperador.

Nesse caso, a audiência foi tão baixa que o folhetim terminou como um fracasso histórico, e o projeto sobre a princesa Isabel (1846-1921) nunca saiu do papel.

O fim do contrato não impede que a autora venha a escrever outras novelas para a emissora, mas, desta vez, usará o regime de contrato por obra. Ao mesmo tempo, ela fica livre para novas possibilidades de trabalho, como produções para o streaming.

Como exemplo, Daniel Berlinsky, autor da adaptação de Dona Beja para a Max, já foi contratado da Globo, bem como Ângela Chaves, que escreveu Éramos Seis (2019) na emissora e, agora, é titular de Pedaço de Mim, projeto de melodrama da Netflix.


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