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RODA VIVA CRITICADO

Atacada por entrevista com Flávio Bolsonaro, Vera Magalhães abandona o X

REPRODUÇÃO/TV CULTURA

Montagem de Vera Magalhães e Flávio Bolsonaro em edição do Roda Viva

Vera Magalhães e Flávio Bolsonaro em edição do Roda Viva, da TV Cultura, na segunda-feira (8)

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 9/4/2024 - 12h50
Atualizado em 9/4/2024 - 13h19

Vera Magalhães decidiu abandonar sua conta no X após sofrer uma enxurrada de ataques de simpatizantes políticos tanto da direita quanto da esquerda. Os internautas se queixaram por ela dar espaço a Flávio Bolsonaro (PL), entrevistado de segunda (8) no Roda Viva. Já os defensores da jornalista da TV Cultura disseram que ela estava desconfortável na sabatina e não teve pulso firme nas perguntas feitas ao político.

Nesta terça (9), a comunicadora informou aos seguidores que deixaria permanentemente a rede social antes conhecida como Twitter. Sua página está desativada. Vera explicou que continuará em outros canais da internet, exceto no X.

"A partir do momento que uma rede social vira uma arma para o dono fazer política, falar em liberdade é piada. Quem está no X está topando as regras do jogo de Elon Musk e usando sua expertise, seu trabalho para alavancar sua arma política. Por isso, a partir de hoje, não estarei", disse ela.

"Os 921 mil e mais alguns, humanos e robôs, declarados e anônimos, fãs e haters, amigos da vida pessoal, amigos que fiz por lá (já foi possível), pessoas que gosto de acompanhar: estarei aqui, no Instagram, na CBN, na Cultura e no Globo. Mas no X não mais", acrescentou Vera.

A jornalista criticou a plataforma e acusou a rede de virar um campo de guerra por conta da má administração. "Acredito que minha responsabilidade como jornalista é me retirar de um ambiente que se tornou tóxico e perigoso", alfinetou.

"Vou deixar de ser engrenagem desse mecanismo. Nos vemos por aqui. Bora tentar construir uma rede menos nociva para a democracia, sem ilusão de que isso seja totalmente possível", concluiu Vera Magalhães.

Roda Viva é criticado por entrevista

O Roda Viva e a TV Cultura também foram criticados por dar espaço a Flávio Bolsonaro na roda de conversa. O programa foi acusado de "passar pano" para as atitudes do filho de Jair Bolsonaro e de não impedir que ele disseminasse argumentos supostamente falsos na televisão aberta.

Por outro lado, apoiadores da família Bolsonaro e da direita disseram que a apresentadora e os demais jornalistas convidados atacaram Flávio Bolsonaro de forma imparcial. Vera levou a culpa por estar aparentemente desconfortável e fazer "caras e bocas" enquanto o senador discursava. O canal do Roda Viva no YouTube está repleto de comentários ofensivos à emissora.

"TV Cultura, vocês perdem audiência com essa bancada ideologizada! Façam as perguntas e ao menos escute o entrevistado (não seria esse o papel do jornalista?). Eu mesmo deixei de assistir há bastante tempo. Não chegue no mesmo nível da Globo. Está ficando chato", opinou Angelo Diogo.

"Se juntar todos esses aí não dá um. Todos militantes com o miolo perdido. A âncora então debochada o tempo todo. O Jornalismo de verdade não existe mais", criticou Evelin Santos. "Isso aí não é Jornalismo. Podem ser qualquer coisa, menos jornalistas", pontuou Ramon Porto.

Elon Musk x Alexandre de Moraes

Dono do X, Elon Musk troca alfinetadas com o ministro do Supremo Tribunal Federal desde sábado (6). Após acusar Alexandre de Moraes de censurar perfis na rede social, o empresário publicou um tutorial para ajudar usuários a burlarem a lei brasileira e continuarem a utilizar a plataforma mesmo se a Justiça a retirar do ar.

O bilionário ameaçou desbloquear contas suspensas por determinação judicial. Os perfis foram "expulsos" da internet por conta do inquérito que investiga a disseminação de desinformação e notícias falsas nas redes sociais. Musk até chamou Moraes de "ditador". As ameaças e acusações geraram reação do STF e do Congresso Nacional.

Com a guerra declarada por Musk, Alexandre de Moraes incluiu o nome do empresário no inquérito das milícias digitais. O ministro também determinou que o estadunidense seja multado em R$ 100 mil por perfil desbloqueado caso reative as contas suspensas pela Justiça.


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