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REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Joelma em entrevista ao Mais Você; cantora chegou a aceitar a morte quando teve Covid
Após ter Covid-19 sete vezes, Joelma admitiu que chegou até a aceitar a morte. A cantora afirmou que sua religiosidade foi fundamental para se manter otimista durante todas as vezes que contraiu a doença, mas que houve momentos em que chegou a se despedir. "É incompreensível", disparou.
Em entrevista a Ana Maria Braga no Mais Você na manhã desta segunda (1º), Joelma relembrou o período em que contraiu o vírus várias vezes, e todas as sequelas que a doença deixou em seu organismo.
"[Compromete] praticamente todo o tubo respiratório. Na mente, afeta o raciocínio. Perda de músculos. Passei dois anos nessa luta", lamentou a cantora.
A artista precisou ser internada três vezes e contou que, apesar de a religiosidade a manter otimista, chegou a pensar que ia morrer. "Eu me despedi várias vezes, sozinha, de madrugada. [Dizia] 'Deus, obrigada, eu sei que vai ser hoje'. Eu tive três derrames oculares. Tive uma parada cardíaca, sozinha também. Em casa, de madrugada. Eu fazia exame e não dava nada. É incompreensível", relembrou.
De acordo com a loira, ela teve fortes experiências religiosas enquanto enfrentava a turbulência da Covid. "Desde criança, eu tenho uma necessidade de contato com Deus. É uma necessidade que meu corpo, minha alma, tudo em mim pede, clama", explicou.
"Essa comunhão com Deus que me salvou todas as vezes. Só era eu e Ele. E eu ouvia a voz [dizendo] 'faz isso, faz aquilo'. E é o que me salvava na hora", alegou Joelma.
Religiosa, Ana Maria Braga ficou intrigada com a relação da ex-Calypso com Deus. "Quando você falava com Ele, o que Ele te falava?", questionou a apresentadora.
"Me dava instruções do que eu tinha que fazer naquela hora. 'Faz isso', e dava certo. Um remedinho natural, alguma coisa, e eu ia fazer e dava certo. Na última internação, aconteceu uma coisa muito estranha. Eu tive sempre esse contato com Ele, de sentir a presença o tempo todo, e nessa última eu não conseguia sentir. Eu entrei em desespero", contou.
Ainda que tenha sofrido com o medo, ela atribui a Deus a cura da enfermidade. "Eu não conseguia sentir, mas conseguia ver cada detalhe. A equipe médica que Ele colocou no meu caminho. Para onde eu ia, as pessoas diziam 'eu estou orando por ti'. Minha casa, minha família, minha igreja, meu fã-clube se reuniu para fazer um clamor de oração por mim. Eu acredito muito no poder da oração, que ela muda o rumo das coisas", finalizou ela.
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