Altas Horas é ao vivo? Programa com Belo ignora separação bombástica de Gracyanne

No ar em meio à conturbada separação de Belo e Gracyanne Barbosa, que já rendeu até choro por parte do cantor num show do Soweto, o Altas Horas foi neutro. Não houve qualquer menção à vida pessoal do cantor, que se limitou a cantar sucessos ao lado dos demais pagodeiros dos anos 1990.

Nas poucas vezes em que abriu a boca no decorrer do programa, Belo usou seu espaço para elogiar os colegas e adiantar planos da sua carreira --o único tópico em alta relacionado ao artista até quinta (18), quando a separação foi anunciada. A essa altura, o programa já havia sido gravado.

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O vocalista, que fez o primeiro show de sua turnê em homenagem aos 30 anos do Soweto nesta sexta (19), relembrou a importância da década para sua profissão. "Sempre toquei anos 1990 no meu show. Gosto de lembrar, gosto de tudo o que eu fiz. Tenho muito orgulho de estar ali nessa década", disse ele, em determinado momento do programa.

Eu vivi uma época muito boa, de 1990, que eu acho que foi a época de auge, assim, do pagode. E o pagode está muito alta em 2023, 2024, tá muito bom pra gente, pro mercado. Acho que todos os meus colegas vão concordar. O pagode tá muito bem. Então, a gente está celebrando vida. Sou muito feliz e tenho muito orgulho de ser artista da década de 1990, e estar aí até hoje, com essa força toda.

Para representar o sucesso do gênero musical no período, Serginho convidou ainda Andrezinho e Claumirzinho, do Molejo; Bruno Coimbra, do Só no Sapatinho; Dodô, do Pixote; Eliana de Lima; Raça Negra; Salgadinho; e Vavá e Márcio Duarte, do Karametade. Eles cantaram sucessos como Cheia de Manias, Desejo de Amar, Brincadeira de Criança, Derê, Inaraí, Decisão, Recado à Minha Amada (Lua Vai), Só no Sapatinho, Brilho de Cristal e Cigana.