Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Instagram
Youtube
TikTok

Nova temporada

Walking Dead imita Game of Thrones e busca recorde histórico de audiência

Reprodução/AMC

O ator Andrew Lincoln em episódio de estreia da sétima temporada de Walking Dead - Reprodução/AMC

O ator Andrew Lincoln em episódio de estreia da sétima temporada de Walking Dead

JOÃO DA PAZ

Publicado em 23/10/2016 - 7h04

Os fãs de séries lembram bem da aflição sofrida durante dez meses para saber se Jon Snow, interpretado por Kit Harington, sobreviveu ao ser violentamente esfaqueado no episódio final da quinta temporada de Game of Thrones, em 2015. A resposta só foi revelada na estreia do sexto ano da série da HBO, em abril deste ano. Em busca de um novo recorde de audiência, The Walking Dead apostou na mesma estratégia para a estreia de sua sétima temporada, neste domingo (23).

A produção do canal americano AMC deixou os fãs boquiabertos ao esconder quem o vilão Negan (Jeffrey Dean Morgan) matou na última cena da temporada anterior. Fez questão de cravar a imagem de Negan desferindo um golpe, com seu bastão de beisebol envolto em arame farpado, na cabeça de um dos 11 sobreviventes que estavam sob seu domínio.

A série usou o recurso da câmera subjetiva e deixou o telespectador na posição da vítima, de frente para o carrasco _até sangue escorreu pela tela após a primeira pancada.

divulgação/amc

Jeffrey Dean Morgan, o vilão Negan, em imagem da sétima temporada de Walking Dead 

Até hoje, a maior audiência de Walking Dead foi justamente em uma estreia de temporada. O primeiro episódio do quinto ano foi visto por 17,3 milhões de pessoas nos Estados Unidos, meta que a série pretende superar desta vez.

O gancho, na ocasião, não era tão extraordinário quanto o de agora. Deixava a expectativa sobre o que aconteceria a integrantes do grupo de sobreviventes ao serem capturados por canibais.

Para Game of Thrones, o mistério acerca de Jon Snow não resultou em explosão de audiência. O primeiro episódio da sexta temporada conseguiu público de 7,94 milhões nos Estados Unidos. A estreia da temporada anterior já havia registrado um pouco mais, 8 milhões.

Para Walking Dead bater seu próprio recorde logo mais à noite terá de vencer um desafio maior. Será exibido no mesmo horário de um jogo da NFL, a liga profissional de futebol americano, pela NBC.

Usar ganchos tão dramáticos, como Game of Thrones e Walking Dead fizeram, é recurso frequente nas séries. Dallas (1978-1991) elevou o patamar desse método no final da terceira temporada, há 36 anos.

O magnata do petróleo J.R. Ewing (Larry Hagman) levou um tiro, e a pergunta "Quem atirou em J.R.?" se tornou muito popular nos Estados Unidos, com direito a capa da renomada revista Time. Na época, o gancho foi considerado inovador, uma brilhante estratégia de marketing. Os fãs tiveram que esperar oito meses para saber a resposta.

divulgação/amc

Como o vilão Negan (Morgan) escolheu sua vítima? Brincou de uni-duni-tê-salamê-min-guê

Uni-Duni-Tê
Para evitar vazamentos sobre quem foi a vítima da Negan, a produção de Walking Dead adotou uma estratégia excepcional. Foram gravadas as mortes dos 11 personagens que estavam subjugados pelo vilão: Carl (Chandler Riggs), Rick (Andrew Lincoln), Michonne (Danai Gurira), Eugene (Josh McDermitt), Maggie (Lauren Cohan), Sasha (Sonequa Martin-Green), Daryl (Norman Reedus), Aarron (Ross Marquand), Rosita (Christian Serratos), Abraham (Michael Cudlitz) e Glenn (Steven Yeun).

Pelo vídeo exibido como teaser da sétima temporada, já dá para saber que o xerife Rick passou ileso: ele aparece conversando com Negan, que segura o bastão de beisebol ensanguentado. Caso siga a mesma direção da história em quadrinhos homônima na qual a série se baseia, o asiático Glenn dará adeus neste domingo.


► Curta o Notícias da TV no Facebook e fique por dentro de tudo na televisão

► Siga o Notícias da TV no Twitter: @danielkastro

Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.