SÓ NO FIM DO ANO
Rafael Morse/Netflix
MC Jottapê (de camisa branca) em cena de aglomeração durante baile funk da série Sintonia
O Brasil está entre os países mais problemáticos para a retomada da produção audiovisual, de acordo com a Netflix. A plataforma de streaming só deve voltar a gravar por aqui no fim do ano. É uma situação bem diferente da encontrada no Japão, onde a equipe de O Diretor Nu já está em estúdio gravando a segunda temporada da série.
"Conforme o mundo lentamente vai reabrindo, a nossa maior prioridade é recomeçar nossas produções com precaução e de uma maneira consistente com os padrões de saúde e segura, para nos certificarmos de que nossos assinantes possam apreciar uma ampla varidade de novo conteúdo de alta qualidade", informou a Netflix em uma carta aos seus acionistas divulgada nesta quinta-feira (16).
Os procedimentos e os cronogramas para voltar a gravar, de acordo com a plataforma, vai depender do panorama de cada país. A empresa considera, por exemplo, a incidência de novos casos de Covid-19, a disponibilidade de testes e até as atitudes do governo em relação à doença. "Não há uma única saída que sirva para todos os países, vamos nos adaptar às circunstâncias locais", disse a empresa.
No comunicado, a gigante do streaming informa que a situação está mais avançada na Ásia --na Coreia do Sul, por exemplo, as gravações sequer foram interrompidas. Na Europa, os trabalhos de pré-produção foram retomados em países como Alemanha, França, Espanha, Polônia, Itália e Reino Unido.
Brasil e outros países da América Latina, assim como Índia, estão em uma situação que a empresa classifica como "desafiadora". "Esperamos recomeçar os trabalhos nessas regiões bem mais tarde neste ano", limitou-se a dizer a companhia.
E os Estados Unidos, que correspondem à maior parte das produções originais, como fica? "Recentemente retomamos a produção de dois filmes na Califórnia e dois projetos de animação stop-motion no Oregon, e esperamos que mais séries e longas norte-americanos comecem ainda nestre trimestre. Mas as tendências de infecção atuais criam mais incertezas para nossos trabalhos no país", explicou.
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