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NOVO SUSPENSE

Série japonesa da Netflix, Alice in Borderland mistura Jogos Mortais e Vorazes

FOTOS: REPRODUÇÃO/NETFLIX

O personagem Arisu (Kento Yamazaki) olha com rosto machucado e ensanguentado na série Alice in Borderland

Arisu (Kento Yamazaki) luta pra sobreviver em Alice in Borderland, série da Netflix baseada em mangá

KELLY MIYASHIRO

kelly@noticiasdatv.com

Publicado em 15/12/2020 - 6h45

Baseada em uma revista em quadrinhos japonesa (os mangás), a nova série Alice in Borderland mistura em sua narrativa duas franquias famosas e sangrentas: Jogos Mortais e Jogos Vorazes. Lançada em 10 de dezembro, a trama da Netflix coloca moradores de Tóquio em disputas sádicas por sobrevivência.  

Em uma capital "apocalíptica" do Japão, o jovem viciado em videogame e sem rumo na vida Arisu (Kento Yamazaki) vai parar ao lado de seus dois melhores amigos em um jogo em que o prêmio é sair vivo.

O enredo se assemelha à saga do serial killer Jigsaw (Tobin Bell), de Jogos Mortais, que sequestrava suicidas para testar se eles realmente queriam morrer --além de outras pessoas aleatórias ao longo dos oito longas.

Há também uma pitada de Jogos Vorazes, que mostrava Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) disputando campeonatos anuais de sobrevivência dos quais somente uma pessoa deveria sair viva em um reality show transmitido para toda a nação de Panem.

O Notícias da TV assistiu aos oito capítulos da primeira --e, por enquanto, única-- temporada de Alice in Borderland e afirma que vale a pena conferir o suspense. A série á uma adaptação em live-action de um mangá homônimo de sucesso do país asiático --a trama chegou a virar anime. 

Arisu é um jovem que largou a faculdade, nunca arrumou um emprego e passa os dias jogando videogame. O protagonista se diverte com seus dois melhores amigos, que também vivem sem rumo.

Enquanto Chota (Yûki Morinaga) é um empregado de uma empresa  administrativa que odeia o trabalho e sustenta a mãe religiosa fanática, Karube (Keita Machida) é um bartender que acaba demitido após ser pego aos beijos com a namorada do chefe.

Juntos, eles arrumam confusão no meio de uma avenida no centro da cidade e, ao se esconderem em um banheiro de metrô, são transportados para o que parece uma realidade paralela. Nesse outro mundo, todas as pessoas desapareceram misteriosamente, e eles são levados a um prédio abandonado.

O primeiro episódio é feito no estilo do filme Escape Room (2019), já que eles são obrigados a usar a lógica para deixarem o local vivos. Mas uma regra diferente introduzida na história é que quem se recusa a jogar também é morto por um laser enviado dos céus.

Arisu segura uma das cartas do jogo

Aleatoriamente, cada rodada pode ter um nível de dificuldade e um estilo de jogo, ambos definidos pelo número e pelos naipes das cartas de um baralho comum. Paus representam batalhas em equipe; ouros, inteligência; espada, força; e copas são jogos de traição que mexem com as emoções dos jogadores.

Os sobreviventes de cada partida ganham uma quantidade específica de dias em que eles poderão continuar vivendo, o que é chamado de "visto". Se o jogador desistir e quiser sair do jogo ou se o visto não for renovado, ele também morre. 

Com muitas mortes inesperadas, sangue cenográfico e mistério, Alice in Borderland prende o telespectador curioso em descobrir quem seria o "mestre do jogo" por trás de tudo, além de torcer para que o protagonista consiga voltar para o mundo antigo.

Devido à estreia recente, a Netflix ainda não confirmou se haverá uma segunda temporada, mas o desfecho da primeira fica em aberto para uma possível sequência. Além disso, a série de mangás escrita e ilustrada por Haro Aso tem 18 volumes e 87 capítulos, então história é o que não falta. 

A trama produzida e dirigida por Shinsuke Satō para a Netflix do Japão também conta com os atores Nijiro Murakami (Chishiya), Aya Asahina (Kuina), Tsuyoshi Abe (Kuzuryu), Mizuki Yoshida (Asahi) e Riisa Naka (Mira) em seu elenco.

Confira os dois trailers da série da Netflix Alice in Borderland: 


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