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NA VIDA REAL

Personagem de Miley Cyrus em Black Mirror faz show e entra nas paradas de sucesso

Reprodução/YouTube

Miley Cyrus como a cantora Ashley O, lançada em episódio de Black Mirror e que faz sucesso real - Reprodução/YouTube

Miley Cyrus como a cantora Ashley O, lançada em episódio de Black Mirror e que faz sucesso real

REDAÇÃO

Publicado em 1/7/2019 - 12h14

Ashley O, a cantora pop vivida por Miley Cyrus na temporada mais recente de Black Mirror, saiu da ficção e foi para os palcos. Ela fez uma "participação especial" no show da ex-Hannah Montana no festival de Glastonbury, um dos mais populares do Reino Unido. Ainda emplacou sua música na Billboard, a parada de sucessos dos Estados Unidos.

Miley foi uma das atrações do Glastonbury no domingo (30), e aproveitou sua apresentação para recuperar a personagem de Black Mirror. Em determinado momento, ela saiu do palco e voltou com a peruca roxa que usou na série piradona para cantar On a Roll --o clipe acumula 10 milhões de visualizações no YouTube.

Manter Ashley O viva na memória do público é uma boa jogada de Miley. Afinal, a cantora fictícia também conseguiu estrear em 23º na edição mais recente do top 100 da Billboard com On a Roll.

Se uma personagem fictícia fazendo shows e entrando nas paradas já não fosse Black Mirror o suficiente, Ashley O também levou Miley a conseguir um lugar na história da música: ela se tornou a primeira cantora mulher a entrar na Billboard com três "personalidades" diferentes. Antes, ela já havia se destacado com as músicas de Hannah Montana.

Hologramas musicais

Segundo o criador de Black Mirror, Charlie Brooker, a ideia do episódio com Miley surgiu enquanto ele discutia o uso de hologramas para levar aos palcos artistas que já morreram. "Nós estávamos falando sobre a ascensão de artistas holográficos como Prince [1958-2016], Whitney Houston [1962-2012] e Amy Winehouse [1983-2011]", contou o produtor à revista Entertainment Weekly.

"Essas pessoas geralmente morrem de maneira muito trágica, foram exploradas pela indústria da fama e agora são ressuscitadas. É algo mórbido. E aí pensamos em inteligência artificial também --e se alguém programasse uma máquina que pudesse escrever uma música como se fosse John Lennon [1940-1980]?", filosofou ele.

Confira um trecho da apresentação de Ashley O no Glastonbury:

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