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ANÁLISE

Pacificador: Spin-off de Esquadrão Suicida estreia com sexo, tiro, porrada e bomba

Divulgação/HBO Max

John Cena em cena da primeira temporada de Pacificador

John Cena em cena de Pacificador; spin-off de O Esquadrão Suicida está disponível na HBO Max

ANDRÉ ZULIANI

andre@noticiasdatv.com

Publicado em 14/1/2022 - 6h20

Série spin-off de O Esquadrão Suicida (2021), Pacificador estreou nesta quinta (13) no catálogo da HBO Max e trouxe de volta o personagem vivido por John Cena no longa da DC. Com humor ácido e sem pudor, a atração surpreende desde o início com uma trama que envolve sexo, tiro, porrada e bomba.

Desenvolvida por James Gunn, diretor do longa que serve como reboot do filme de 2016, Pacificador mostra o que aconteceu com o anti-herói após os eventos de O Esquadrão Suicida. De volta na pele do personagem, Cena prova (mais uma vez) ter sido a escolha perfeita para o papel.

Cinco meses depois de quase morrer no embate com o Sanguinário (Idris Elba) e ser esmagado por um prédio, Pacificador, alter ego de Chris Smith, acorda no hospital surpreso com a própria sobrevivência. Sem a presença das autoridades no local, o autointitulado "apaixonado pela paz" acredita estar livre da cadeia.

A sensação de liberdade, porém, dura pouco. Após se reunir com Auggie Smith (Robert Patrick), seu pai conservador e racista, para recompor o seu uniforme, Pacificar é novamente abordado pela Força-Tarefa X, equipe formada no longa pela implacável Amanda Waller (Viola Davis) para ser o novo Esquadrão Suicida.

A abordagem da equipe é a mesma: caso Pacificador não aceite se juntar eles, um dispositivo explosivo introduzido em seu crânio irá explodir e ele morrerá. Do contrário, sua pena na prisão de Belle Reve será diminuída a cada missão (suicida) de que participar.

DIVULGAÇÃO/HBO MAX

Pacificador e sua águia de estimação

Pacificador e sua águia de estimação

Desta vez, a missão é descobrir e eliminar integrantes do misterioso Projeto Borboleta, meta-humanos com poderes magníficos usados para o crime --ou, pelo menos, é o que diz Amanda Waller. Reunido com sua águia de estimação Eagly, Pacificador decide encarar o desafio sem dar muita bola para as consequências.

O tom da série resgata o humor de O Esquadrão Suicida e se destaca pela ausência do (pouco) pudor mostrado por Gunn no longa. Sem as amarras dos cinemas, a atração extrapola no linguajar chulo e nas cenas de sangue que, muitas vezes, enfrentam censura nas telonas para não limitar o público dos cinemas.

O grande mérito da série é abordar temas políticos importantes, escancarando a sátira pela estupidez que representa o personagem-título. Pacificador é tão preconceituoso quanto ignorante, mas é na inocência da interpretação de Cena que James Gunn se aproveita do absurdo para conquistar o público. Uma fórmula que anda em alta após o sucesso de produções como The Boys e Invencível.  

Por ser uma produção da HBO, as cenas de violência e sexo com nudez se mostram presentes já nos primeiros episódios. Se em uma sequência Pacificador pratica o coito de forma bastante visual, em outra ele explode um meta-humano em mil pedaços --com direito a restos de órgãos e sangue espalhados pelo chão.

Marca registrada das produções capitaneadas por James Gunn, o elenco afiado é outro acerto de Pacificador. De O Esquadrão Suicida retornam personagens como John Economos (Steve Agee) e Emilia Harcourt (Jennifer Holland), enquanto os novatos Clemson Murn (Chukwudi Iwuji) e Leota Adebayo (Danielle Brooks) completam a equipe da Força-Tarefa X.

A cereja do bolo deste início de Pacificador, no entanto, são Robert Patrick e Freddie Stroma, cujo personagem é Adrian Chase, o Vigilante. Enquanto o primeiro transborda malícia como o vilão Dragão Branco, o segundo rouba as sequências cômicas como o melhor amigo sádico do protagonista.

Os três primeiros episódios de Pacificador já estão disponíveis na HBO Max. O restante será disponibilizado na plataforma toda semana, sempre às quintas.

Assista ao trailer legendado da série:


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